quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

MANDELA, O HERÓI

O mundo perdeu o maior símbolo da luta pela liberdade, igualdade, justiça e democracia. Partiu o último herói do século XX, mas ficará guardado, na nossa história, como um dos homens mais extraordinários.
A obra de Nelson Mandela é um exemplo para o mundo. Milhões de pessoas inspiram-se no homem que foi sempre fiel aos seus princípios, que nunca desistiu de lutar contra um violento regime racista e que teve coragem para perdoar quem o condenou.
Saiu da prisão com 72 anos, mas ainda tinha a força de um jovem. Força para mostrar que a caminhada, para uma nação livre, pode ser longa, no entanto, nunca é tarde para a “terminar”…    
“O estadista mais amado” do mundo, como apontou o “The New York Times”, marcou a história sul-africana com uma liderança política perseverante, tendo tido a capacidade de unir uma nação destroçada pelo ódio racial. O râguebi foi uma das suas armas, mostrando que o sol, quando nasce, é mesmo para todos.
Um líder carismático e inclusivo, nunca sectário, que sonhava construir a “nação arco-íris”. O país perdeu brilho, mas o seu sorriso fascinante vai permanecer eterno.
Mandela é a prova de que a humildade e simplicidade podem levar qualquer homem a conquistar os seus sonhos, num mundo que é, cada vez mais, arrogante e hipócrita. 
Deixou-nos inúmeras frases marcantes, frases que inspiram, sobretudo, activistas dos direitos humanos. O seu legado não pode desaparecer. O mundo e, nomeadamente, os sul-africanos têm de continuar a sua caminhada…
Mandela foi mesmo um herói, um herói de carne e osso, capaz de emocionar a humanidade, ao dizer que, “Os verdadeiros líderes devem estar prontos a sacrificar tudo pela liberdade do seu povo”.
Palavras para quê?

Obrigado, Madiba!

Comentário político na "Rádio Alto Ave" e jornal "Geresão" (09/12/2013).