segunda-feira, 18 de março de 2024

LANÇAMENTO DO LIVRO "AS MINHAS PUBLICAÇÕES"


✍️ Há momentos marcantes para a nossa comunidade. Um deles aconteceu na passada sexta-feira, com o lançamento do livro "𝑨𝒔 𝑴𝒊𝒏𝒉𝒂𝒔 𝑷𝒖𝒃𝒍𝒊𝒄𝒂𝒄̧𝒐̃𝒆𝒔", do amigo 𝐇𝐞𝐫𝐦𝐢́𝐧𝐢𝐨 𝐒𝐢𝐥𝐯𝐚, onde fiz questão de estar presente.
A 𝗽𝗼𝗲𝘀𝗶𝗮, as 𝗼𝗽𝗶𝗻𝗶𝗼̃𝗲𝘀 e as 𝗺𝗲𝗺𝗼́𝗿𝗶𝗮𝘀 ficam gravadas nas páginas daquele livro, que figurará na minha estante, ao lado de tantos outros autores que muito prezo. O Hermínio tem um fator que o diferencia dos demais: 𝗲́ 𝗩𝗶𝗲𝗶𝗿𝗲𝗻𝘀𝗲 𝗱𝗲 𝗮𝗹𝗺𝗮 𝗲 𝗰𝗼𝗿𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼!
A sessão deslumbrou os presentes, com momentos de grande emoção. Destaco a surpresa preparada pelas filhas, Catarina e Sara, e pelas netas, Beatriz e Mariana, que protagonizaram 𝘂𝗺 𝗺𝗼𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗲𝘀𝗽𝗲𝗰𝗶𝗮𝗹 𝗱𝗲 𝗱𝗲𝗰𝗹𝗮𝗺𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝗽𝗼𝗲𝘀𝗶𝗮. Ainda se juntou, à cerimónia, o 𝗰𝗼𝗿𝗼 𝗿𝗲𝗰𝗲́𝗺-𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮𝗱𝗼 𝗽𝗼𝗿 𝗷𝗼𝘃𝗲𝗻𝘀 𝗱𝗲 𝗩𝗶𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗱𝗼 𝗠𝗶𝗻𝗵𝗼 para os momentos musicais. Somando-lhe 𝗮 𝗺𝗮𝗿𝗰𝗮𝗻𝘁𝗲 𝗮𝗽𝗿𝗲𝘀𝗲𝗻𝘁𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝗗𝗶𝗻𝗶𝘇 𝗙𝗿𝗶𝗮𝘀, responsável pelo epílogo desta obra, foi uma noite a recordar.
Em dia de aniversário, o Hermínio deu 𝘂𝗺𝗮 𝗯𝗼𝗮 𝗰𝗮𝘀𝗮 𝗮𝗼 𝗔𝘂𝗱𝗶𝘁𝗼́𝗿𝗶𝗼 𝗠𝘂𝗻𝗶𝗰𝗶𝗽𝗮𝗹. Afinal, 𝗼 𝗽𝗼𝘃𝗼 𝗩𝗶𝗲𝗶𝗿𝗲𝗻𝘀𝗲 𝗴𝗼𝘀𝘁𝗮 𝗱𝗲 𝗖𝘂𝗹𝘁𝘂𝗿𝗮. Afinal, 𝗮 𝗖𝘂𝗹𝘁𝘂𝗿𝗮 𝗳𝗮𝘇 𝗳𝗮𝗹𝘁𝗮 𝗮𝗼 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗼 𝗰𝗼𝗻𝗰𝗲𝗹𝗵𝗼. Parabéns, Hermínio!

ANTÓNIO CARDOSO ATACOU TUDO E TODOS




ANIVERSÁRIO DOS BOMBEIROS



👩‍🚒 A 𝐀𝐬𝐬𝐨𝐜𝐢𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐇𝐮𝐦𝐚𝐧𝐢𝐭𝐚́𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐨𝐬 𝐁𝐨𝐦𝐛𝐞𝐢𝐫𝐨𝐬 𝐕𝐨𝐥𝐮𝐧𝐭𝐚́𝐫𝐢𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐕𝐢𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐝𝐨 𝐌𝐢𝐧𝐡𝐨 completou 𝟴𝟰 𝗮𝗻𝗼𝘀. Decorreu a celebração do seu aniversário, para prestar 𝗵𝗼𝗺𝗲𝗻𝗮𝗴𝗲𝗺 𝗮𝗼𝘀 𝘃𝗲𝗿𝗱𝗮𝗱𝗲𝗶𝗿𝗼𝘀 𝗵𝗲𝗿𝗼́𝗶𝘀 𝗱𝗮 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗮 𝘀𝗼𝗰𝗶𝗲𝗱𝗮𝗱𝗲. Os Bombeiros Voluntários têm 𝘂𝗺𝗮 𝗺𝗶𝘀𝘀𝗮̃𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗱𝗶𝗴𝗻𝗶𝗳𝗶𝗰𝗮 𝗼𝘀 𝘃𝗮𝗹𝗼𝗿𝗲𝘀 𝗵𝘂𝗺𝗮𝗻𝗼𝘀 e que deve ser respeitada.
Por forma a garantir que a AHBVVM tem as 𝗰𝗼𝗻𝗱𝗶𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀 𝗱𝗶𝗴𝗻𝗮𝘀 para exercer as suas funções, na passada quarta-feira, os Vereadores eleitos pelo Partido Socialista 𝘃𝗼𝘁𝗮𝗿𝗮𝗺 𝗳𝗮𝘃𝗼𝗿𝗮𝘃𝗲𝗹𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 a atribuição de um 𝗮𝗽𝗼𝗶𝗼 𝗱𝗲 𝟯𝟬.𝟬𝟬𝟬€ à associação.
Aproveito a ocasião para falar sobre o 𝗠𝗼𝗻𝘂𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗮𝗼 𝗕𝗼𝗺𝗯𝗲𝗶𝗿𝗼 𝗩𝗼𝗹𝘂𝗻𝘁𝗮́𝗿𝗶𝗼. O local onde se encontra desde a sua inauguração já não faz sentido. É preciso dar o devido destaque a esta obra, da autoria do escultor 𝗔𝗻𝘁𝗼́𝗻𝗶𝗼 𝗣𝗮𝗰𝗵𝗲𝗰𝗼. A sua transferência para as imediações do atual Quartel dos Bombeiros Voluntários de Vieira do Minho seria o mais viável, mantendo a 𝗽𝗿𝗼𝘅𝗶𝗺𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗱𝗮 𝗲𝘀𝗰𝘂𝗹𝘁𝘂𝗿𝗮 𝗮̀𝗾𝘂𝗲𝗹𝗲𝘀 𝗾𝘂𝗲 𝗲𝗹𝗮 𝗵𝗼𝗺𝗲𝗻𝗮𝗴𝗲𝗶𝗮.
Mais uma vez, os meus parabéns à 𝐀𝐬𝐬𝐨𝐜𝐢𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐇𝐮𝐦𝐚𝐧𝐢𝐭𝐚́𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐨𝐬 𝐁𝐨𝐦𝐛𝐞𝐢𝐫𝐨𝐬 𝐕𝐨𝐥𝐮𝐧𝐭𝐚́𝐫𝐢𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐕𝐢𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐝𝐨 𝐌𝐢𝐧𝐡𝐨!

MENSAGEM DE ANO NOVO




terça-feira, 16 de janeiro de 2024

𝐕𝐈𝐄𝐈𝐑𝐀 𝐃𝐎 𝐌𝐈𝐍𝐇𝐎 𝐒𝐄𝐌 𝐑𝐀𝐋𝐋𝐘 𝐃𝐄 𝐏𝐎𝐑𝐓𝐔𝐆𝐀𝐋


🔴 𝐕𝐈𝐄𝐈𝐑𝐀 𝐃𝐎 𝐌𝐈𝐍𝐇𝐎 𝐒𝐄𝐌 𝐑𝐀𝐋𝐋𝐘 𝐃𝐄 𝐏𝐎𝐑𝐓𝐔𝐆𝐀𝐋 ⚠️
No dia 5 de janeiro, fez 𝗱𝗼𝗶𝘀 𝗮𝗻𝗼𝘀 que o Município de Vieira do Minho aprovou 𝗮 𝘂́𝗹𝘁𝗶𝗺𝗮 𝘃𝗲𝗿𝗯𝗮 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗼 𝗥𝗮𝗹𝗹𝘆 𝗱𝗲 𝗣𝗼𝗿𝘁𝘂𝗴𝗮𝗹, para a edição de 2022. Foram 𝟰𝟮.𝟲𝟬𝟬€. A verba, para além do apoio à organização, ainda comparticipava a 𝘁𝗿𝗮𝗻𝘀𝗺𝗶𝘀𝘀𝗮̃𝗼 𝘁𝗲𝗹𝗲𝘃𝗶𝘀𝗶𝘃𝗮 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝟭𝟲𝟬 𝗽𝗮𝗶́𝘀𝗲𝘀!
Em 2023, 𝗻𝗮̃𝗼 𝗵𝗼𝘂𝘃𝗲 𝗾𝘂𝗮𝗹𝗾𝘂𝗲𝗿 𝗮𝗽𝗼𝗶𝗼 𝗮𝗽𝗿𝗼𝘃𝗮𝗱𝗼, mas o nosso concelho manteve as duas passagens em maio. Em dezembro, consequentemente, soubemos da 𝘀𝗮𝗶́𝗱𝗮 𝗱𝗲 𝗩𝗶𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗱𝗼 𝗠𝗶𝗻𝗵𝗼 𝗱𝗼 𝗺𝗮𝗽𝗮 𝗱𝗼 𝗥𝗮𝗹𝗹𝘆 𝗱𝗲 𝗣𝗼𝗿𝘁𝘂𝗴𝗮𝗹 para a edição de 2024.
1️⃣ Esta é 𝘂𝗺𝗮 𝗽𝗲𝗿𝗱𝗮 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝘁𝗼𝗱𝗼𝘀 𝗼𝘀 𝗩𝗶𝗲𝗶𝗿𝗲𝗻𝘀𝗲𝘀, mas acima de tudo, 𝘂𝗺𝗮 𝗱𝗲𝗿𝗿𝗼𝘁𝗮 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗼 𝗲𝘅𝗲𝗰𝘂𝘁𝗶𝘃𝗼 𝗺𝘂𝗻𝗶𝗰𝗶𝗽𝗮𝗹. As justificações apresentadas pelo Presidente do Município, António Cardoso, 𝗻𝗮̃𝗼 𝗰𝗼𝗻𝘃𝗲𝗻𝗰𝗲𝗺. Disse, à Rádio Alto Ave, que "𝙖 𝙁𝙄𝘼 𝙚 𝙖𝙨 𝙢𝙖𝙧𝙘𝙖𝙨 𝙦𝙪𝙚𝙧𝙚𝙢 𝙪𝙢 𝙧𝙖𝙡𝙡𝙮 𝙢𝙖𝙞𝙨 𝙘𝙤𝙢𝙥𝙖𝙘𝙩𝙤". O argumento do edil é 𝗶𝗻𝗰𝗼𝗺𝗽𝗿𝗲𝗲𝗻𝘀𝗶́𝘃𝗲𝗹 quando, 𝗮 𝗽𝗼𝘂𝗰𝗼𝘀 𝗺𝗲𝘁𝗿𝗼𝘀 𝗱𝗼 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗼 𝗰𝗼𝗻𝗰𝗲𝗹𝗵𝗼, Cabeceiras de Basto ganha uma segunda passagem.
2️⃣ No site do ACP, Vieira do Minho, ainda agora é referido como "𝙪𝙢𝙖 𝙥𝙖𝙧𝙖𝙜𝙚𝙢 𝙤𝙗𝙧𝙞𝙜𝙖𝙩𝙤́𝙧𝙞𝙖 𝙣𝙖 𝙝𝙞𝙨𝙩𝙤́𝙧𝙞𝙖 𝙙𝙖 𝙥𝙧𝙤𝙫𝙖". Também o Município já se vangloriou porque "𝙤 𝙚𝙢𝙥𝙚𝙣𝙝𝙤 𝙦𝙪𝙚 𝙚𝙢𝙥𝙧𝙚𝙜𝙖 𝙩𝙤𝙙𝙤𝙨 𝙤𝙨 𝙖𝙣𝙤𝙨 𝙚𝙨𝙩𝙖́ 𝙘𝙚𝙧𝙩𝙤". Como pode 𝘂𝗺 𝗱𝗼𝘀 𝗺𝗲𝗹𝗵𝗼𝗿𝗲𝘀 𝘁𝗿𝗼𝗰̧𝗼𝘀 𝗱𝗼 𝗠𝘂𝗻𝗱𝗼 𝗱𝗲𝗶𝘅𝗮𝗿 𝗱𝗲 𝘀𝗲𝗿 𝗽𝗮𝗿𝘁𝗲 𝗱𝗮𝘀 𝗽𝗿𝗼𝘃𝗮𝘀 𝗺𝘂𝗻𝗱𝗶𝗮𝗶𝘀 e, até, das nacionais, já que 𝘁𝗮𝗺𝗯𝗲́𝗺 𝘀𝗮𝗶𝘂 𝗱𝗼 𝗥𝗮𝗹𝗹𝘆 𝗦𝗲𝗿𝗿𝗮𝘀 𝗱𝗲 𝗙𝗮𝗳𝗲?
3️⃣ Em contraste com a 𝗶𝗻𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 do Município de Vieira do Minho, ressalva-se a competência do Município de Cabeceiras de Basto e do Município de Fafe, que 𝗿𝗲𝗳𝗼𝗿𝗰̧𝗮𝗺 𝗮 𝘀𝘂𝗮 𝗽𝗿𝗲𝘀𝗲𝗻𝗰̧𝗮 𝗻𝗼 𝗠𝘂𝗻𝗱𝗶𝗮𝗹.
Depois de perder o Festival Ilha do Ermal, o nosso concelho perde 𝗼 𝗲𝘃𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝗺𝗮𝗶𝗼𝗿 𝗽𝗿𝗼𝗷𝗲𝗰̧𝗮̃𝗼 do seu nome. Em 2024, 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗶𝗻𝘂𝗮𝗿𝗲𝗺𝗼𝘀 𝗲𝗺 𝗱𝗲𝗰𝗮𝗱𝗲̂𝗻𝗰𝗶𝗮. Ficaremos, cada vez mais, "𝒐𝒓𝒈𝒖𝒍𝒉𝒐𝒔𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒔𝒐́𝒔".

MUITOS PARABÉNS, MARIA DO CARMO!


𝐌𝐚𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐨 𝐂𝐚𝐫𝐦𝐨 completou 𝟏𝟎𝟎 𝐚𝐧𝐨𝐬 e a família convidou-me a presenciar este momento especial.
É um gosto ver a 𝐚𝐥𝐞𝐠𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐯𝐢𝐯𝐞𝐫 𝐞 𝐚 𝐣𝐨𝐯𝐢𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐝𝐞 𝐮𝐦𝐚 𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞𝐧á𝐫𝐢𝐚 que muito fez pela comunidade de Salamonde.
Fez questão de repetir, com a festa que lhe prepararam, “𝐭𝐞𝐧𝐡𝐨 𝐛𝐨𝐧𝐬 𝐚𝐦𝐢𝐠𝐨𝐬”. Quem faz o bem tem sempre muitos e bons amigos.
Num ambiente festivo e de grande alegria, aproveito para desejar 𝐛𝐨𝐚𝐬 𝐟𝐞𝐬𝐭𝐚𝐬. Que o Natal seja de união e felicidade e que 2024 traga realizações, em especial, para aqueles que represento: 𝐭𝐨𝐝𝐨𝐬 𝐨𝐬 𝐕𝐢𝐞𝐢𝐫𝐞𝐧𝐬𝐞𝐬!
𝐌𝐮𝐢𝐭𝐨𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐚𝐛é𝐧𝐬, 𝐌𝐚𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐨 𝐂𝐚𝐫𝐦𝐨! ❤️

NATAL FELIZ E SOLIDÁRIO


Com a chegada da quadra natalícia, surgiu a terceira edição do projeto "𝐍𝐚𝐭𝐚𝐥 𝐅𝐞𝐥𝐢𝐳 𝐞 𝐒𝐨𝐥𝐢𝐝á𝐫𝐢𝐨 - 𝐂𝐀𝐕𝐀".
Coordenei este projeto que envolveu seis Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do nosso concelho, que aceitaram o desafio de criar um postal de Natal, pelas mãos dos seus utentes. Foram elas o 𝐂𝐞𝐧𝐭𝐫𝐨 𝐒𝐨𝐜𝐢𝐚𝐥 𝐝𝐚 𝐏𝐚𝐫ó𝐪𝐮𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐕𝐢𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐝𝐨 𝐌𝐢𝐧𝐡𝐨; 𝐚 𝐀𝐬𝐬𝐨𝐜𝐢𝐚çã𝐨 𝐒ó𝐜𝐢𝐨-𝐂𝐮𝐥𝐭𝐮𝐫𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐒ã𝐨 𝐆𝐞𝐧𝐬 𝐝𝐞 𝐒𝐚𝐥𝐚𝐦𝐨𝐧𝐝𝐞; 𝐨 𝐂𝐞𝐧𝐭𝐫𝐨 𝐒𝐨𝐜𝐢𝐚𝐥 𝐞 𝐏𝐚𝐫𝐨𝐪𝐮𝐢𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐑𝐢𝐛𝐞𝐢𝐫𝐚-𝐂á𝐯𝐚𝐝𝐨 (𝐋𝐚𝐫 𝐝𝐞 𝐕𝐞𝐧𝐭𝐨𝐬𝐚 𝐞 𝐋𝐚𝐫 𝐝𝐞 𝐒𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐀𝐦𝐚𝐫𝐨); 𝐨 𝐂𝐞𝐧𝐭𝐫𝐨 𝐒𝐨𝐜𝐢𝐚𝐥 𝐈𝐧𝐭𝐞𝐫𝐩𝐚𝐫𝐨𝐪𝐮𝐢𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐂𝐚𝐦𝐩𝐨𝐬, 𝐑𝐮𝐢𝐯ã𝐞𝐬 𝐞 𝐒𝐚𝐥𝐚𝐦𝐨𝐧𝐝𝐞 𝐞 𝐨 𝐂𝐞𝐧𝐭𝐫𝐨 𝐒𝐨𝐜𝐢𝐚𝐥 𝐝𝐚 𝐏𝐚𝐫ó𝐪𝐮𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐂𝐚𝐧𝐭𝐞𝐥ã𝐞𝐬.
Os postais já estão a ser distribuídos aleatoriamente por mais de 4.000 domicílios do nosso concelho.
A iniciativa pretende 𝗽𝗿𝗼𝗺𝗼𝘃𝗲𝗿 𝗼 𝗲𝘀𝗽í𝗿𝗶𝘁𝗼 𝗻𝗮𝘁𝗮𝗹í𝗰𝗶𝗼 entre os utentes das nossas IPSS, trazendo memórias passadas e esperança para o futuro.

“𝐏𝐄𝐒𝐒𝐎𝐀𝐒 𝐂𝐄𝐍𝐓𝐄𝐍𝐀́𝐑𝐈𝐀𝐒 𝐃𝐄 𝐕𝐈𝐄𝐈𝐑𝐀 𝐃𝐎 𝐌𝐈𝐍𝐇𝐎”


𝐄𝐌𝐈́𝐋𝐈𝐀 𝐅𝐎𝐍𝐒𝐄𝐂𝐀
“𝐏𝐄𝐒𝐒𝐎𝐀𝐒 𝐂𝐄𝐍𝐓𝐄𝐍𝐀́𝐑𝐈𝐀𝐒 𝐃𝐄 𝐕𝐈𝐄𝐈𝐑𝐀 𝐃𝐎 𝐌𝐈𝐍𝐇𝐎”
“𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑠𝑒 𝑠𝑒𝑟 𝑑𝑢𝑟𝑜, 𝑡𝑒𝑚 𝑑𝑒 𝑠𝑒 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑟 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑓𝑒𝑖𝑗𝑜̃𝑒𝑠”. A frase é da autoria da centenária 𝗘𝗺𝗶́𝗹𝗶𝗮 𝗙𝗼𝗻𝘀𝗲𝗰𝗮 que, com boa disposição, dá o testemunho sobre a sua vida e estórias, acompanhada da sua irmã, Teresa Fonseca, que, a 26 de setembro de 2024 irá completar, igualmente 𝟭𝟬𝟬 𝗮𝗻𝗼𝘀.
Nascida a 3 de abril de 1923, em 𝗣𝗮𝗿𝗮𝗱𝗮 𝗱𝗲 𝗕𝗼𝘂𝗿𝗼, Emília ainda hoje vive nesta freguesia de Vieira do Minho, pela qual nutre 𝘂𝗺 𝗮𝗺𝗼𝗿 𝘃𝗲𝗿𝗱𝗮𝗱𝗲𝗶𝗿𝗼.
Não chegou a casar, nem constituiu família, e como diz, entre gargalhadas, “𝑛𝑎𝑞𝑢𝑒𝑙𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜, 𝑛𝑎̃𝑜 ℎ𝑎𝑣𝑖𝑎 𝑚𝑎𝑟𝑖𝑑𝑜, 𝑓𝑢𝑔𝑖𝑎𝑚 𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑛𝑎𝑣𝑖𝑜”.
Os pais, refere, “𝑒𝑟𝑎𝑚 𝑑𝑜𝑚𝑒́𝑠𝑡𝑖𝑐𝑜𝑠” e tiveram 𝗻𝗼𝘃𝗲 𝗳𝗶𝗹𝗵𝗼𝘀. Completou a 𝗾𝘂𝗮𝗿𝘁𝗮 𝗰𝗹𝗮𝘀𝘀𝗲 e da infância recorda que “𝑏𝑟𝑖𝑛𝑐𝑎𝑣𝑎 𝑎̀ 𝑝𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑎”, “𝑙𝑎𝑣𝑎𝑣𝑎 𝑜𝑠 𝑝𝑒́𝑠 𝑎𝑜 𝑝𝑎𝑖”, e com a irmã “𝑐𝑜𝑚𝑖𝑎 𝑐𝑎𝑙𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑔𝑎𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎”. Ah! E matavam quatro porcos, dos quais recorda o 𝗱𝗲𝗹𝗶𝗰𝗶𝗼𝘀𝗼 𝘁𝗼𝘂𝗰𝗶𝗻𝗵𝗼, de que tanto gosta.
𝗦𝗲𝗺𝗽𝗿𝗲 𝗱𝗲 𝘀𝗼𝗿𝗿𝗶𝘀𝗼 𝗻𝗼𝘀 𝗹𝗮́𝗯𝗶𝗼𝘀, Emília Fonseca diz que “𝑛𝑎̃𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑎𝑣𝑎”, que só ajudava nas tarefas de casa.
Quando questionada sobre qual 𝗼 𝘀𝗲𝗴𝗿𝗲𝗱𝗼 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗰𝗵𝗲𝗴𝗮𝗿 𝗮𝗼𝘀 𝟭𝟬𝟬 𝗮𝗻𝗼𝘀, diz, de imediato, que não sabe. “𝐸𝑢 𝑛𝑎̃𝑜 𝑎𝑑𝑖𝑣𝑖𝑛ℎ𝑜. 𝐷𝑒𝑢𝑠 𝑒́ 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑎𝑏𝑒!”.
O 𝗺𝗼𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗳𝗲𝗹𝗶𝘇 𝗱𝗮 𝘀𝘂𝗮 𝘃𝗶𝗱𝗮, refere “𝑡𝑒𝑟𝑒𝑚 𝑠𝑖𝑑𝑜 𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑠 𝑑𝑖𝑎𝑠”, pois nunca teve canseira. “𝑁𝑒𝑚 𝑠𝑒𝑖 𝑎𝑐𝑒𝑛𝑑𝑒𝑟 𝑢𝑚 𝑓𝑜𝑔𝑎̃𝑜. 𝑆𝑜́ 𝑐𝑜𝑚𝑖𝑎”, ironiza.
E o 𝗺𝗼𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝘁𝗿𝗶𝘀𝘁𝗲? Foi quando “𝑓𝑎𝑙𝑒𝑐𝑒𝑟𝑎𝑚 𝑜𝑠 𝑝𝑎𝑖𝑠”.
Sobre um passado mais recente, recorda que 𝗻𝗮̃𝗼 𝘁𝗲𝘃𝗲 𝗖𝗢𝗩𝗜𝗗-𝟭𝟵, nem a sua irmã Teresa, e das máscaras, 𝗻𝗮̃𝗼 𝘀𝗲𝗻𝘁𝗲 𝘀𝗮𝘂𝗱𝗮𝗱𝗲𝘀.
Já na reta final deste testemunho, volta a falar nos feijões e a partilhar que, “𝑞𝑢𝑒𝑚 𝑐𝑜𝑚𝑒 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑓𝑒𝑖𝑗𝑜̃𝑒𝑠, 𝑎𝑏𝑟𝑒 𝑎 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑙𝑖𝑔𝑒̂𝑛𝑐𝑖𝑎”.
Desta irmã, continua a 𝗿𝗲𝗰𝗲𝗯𝗲𝗿 𝗺𝗶𝗺𝗼𝘀 𝗲 𝗼 𝗽𝗲𝗾𝘂𝗲𝗻𝗼-𝗮𝗹𝗺𝗼𝗰̧𝗼 𝗻𝗮 𝗰𝗮𝗺𝗮. E deste 𝗮𝗺𝗼𝗿 𝗰𝗲𝗻𝘁𝗲𝗻𝗮́𝗿𝗶𝗼 de irmãs, transparecem a 𝗮𝗹𝗲𝗴𝗿𝗶𝗮, os 𝘀𝗼𝗿𝗿𝗶𝘀𝗼𝘀, a 𝗰𝘂𝗺𝗽𝗹𝗶𝗰𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 e o 𝗮𝗽𝗲𝗴𝗼 𝗮̀𝘀 𝗰𝗼𝗶𝘀𝗮𝘀 𝘀𝗶𝗺𝗽𝗹𝗲𝘀 𝗱𝗮 𝘃𝗶𝗱𝗮 que, no final de contas, são sempre as mais importantes. 𝑺𝙖̃𝒐 𝒐 𝒎𝙚𝒍𝙝𝒐𝙧 𝙙𝒂 𝒗𝙞𝒅𝙖!
_________________
𝑈𝑚 𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 𝐶𝐴𝑉𝐴, 𝑣𝑖𝑠𝑡𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑜𝑙ℎ𝑎𝑟 𝑎𝑡𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝐽𝑜𝑎̃𝑜 𝑆𝑜𝑢𝑠𝑎, 𝑓𝑜𝑡𝑜́𝑔𝑟𝑎𝑓𝑜 𝑒 𝑣𝑖𝑑𝑒𝑜́𝑔𝑟𝑎𝑓𝑜, 𝑐𝑜𝑚 𝑜 𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 𝑑𝑜 𝐼𝑛𝑠𝑡𝑖𝑡𝑢𝑡𝑜 𝑃𝑜𝑟𝑡𝑢𝑔𝑢𝑒̂𝑠 𝑑𝑜 𝐷𝑒𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑜 𝑒 𝐽𝑢𝑣𝑒𝑛𝑡𝑢𝑑𝑒, 𝐼. 𝑃. (𝐼𝑃𝐷𝐽, 𝐼. 𝑃.); 𝑂 𝐽𝑜𝑟𝑛𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑉𝑖𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑒 𝑅𝑎́𝑑𝑖𝑜 𝐴𝑙𝑡𝑜 𝐴𝑣𝑒.

ESPETÁCULOS DE MAGIA


🪄 Nos dias 16 e 17 de novembro, acompanhei o Micael Gonçalves na iniciativa do CAVA, que levou 𝗲𝘀𝗽𝗲𝘁𝗮́𝗰𝘂𝗹𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗺𝗮𝗴𝗶𝗮 aos idosos de quatro IPSS do concelho: o 𝗖𝗲𝗻𝘁𝗿𝗼 𝗦𝗼𝗰𝗶𝗮𝗹 𝗱𝗮 𝗣𝗮𝗿𝗼́𝗾𝘂𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗩𝗶𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗱𝗼 𝗠𝗶𝗻𝗵𝗼, a 𝗦𝗮𝗻𝘁𝗮 𝗖𝗮𝘀𝗮 𝗱𝗮 𝗠𝗶𝘀𝗲𝗿𝗶𝗰𝗼́𝗿𝗱𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗩𝗶𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗱𝗼 𝗠𝗶𝗻𝗵𝗼, o 𝗖𝗲𝗻𝘁𝗿𝗼 𝗦𝗼𝗰𝗶𝗮𝗹 𝗱𝗮 𝗣𝗮𝗿𝗼́𝗾𝘂𝗶𝗮 𝗱𝗼 𝗗𝗶𝘃𝗶𝗻𝗼 𝗦𝗮𝗹𝘃𝗮𝗱𝗼𝗿 𝗱𝗲 𝗥𝗼𝘀𝘀𝗮𝘀 e o 𝗖𝗲𝗻𝘁𝗿𝗼 𝗦𝗼𝗰𝗶𝗮𝗹 𝗱𝗮 𝗣𝗮𝗿𝗼́𝗾𝘂𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗖𝗮𝗻𝘁𝗲𝗹𝗮̃𝗲𝘀.
A atividade pretendeu 𝗱𝗶𝗻𝗮𝗺𝗶𝘇𝗮𝗿 𝗮 𝘃𝗶𝗱𝗮 𝗱𝗼𝘀 𝗶𝗱𝗼𝘀𝗼𝘀, promovendo um espetáculo surpreendente, pela mão do mágico Vegas. A 𝗮𝗹𝗲𝗴𝗿𝗶𝗮 𝗱𝗼𝘀 𝗲𝘀𝗽𝗲𝗰𝘁𝗮𝗱𝗼𝗿𝗲𝘀 𝗲𝗿𝗮 𝘁𝗮𝗺𝗮𝗻𝗵𝗮 que uma das utentes até afirmou "𝑁𝑢𝑛𝑐𝑎 𝑣𝑖 𝑑𝑖𝑠𝑡𝑜!".
O 𝗰𝗼𝗺𝗯𝗮𝘁𝗲 𝗮̀ 𝘀𝗼𝗹𝗶𝗱𝗮̃𝗼 é essencial para dar vida à vida dos nossos idosos. Atividades lúdicas permitem-lhes 𝘀𝗮𝗶𝗿 𝗱𝗮 𝗿𝗼𝘁𝗶𝗻𝗮 𝗲 𝗰𝗼𝗻𝗵𝗲𝗰𝗲𝗿 𝗻𝗼𝘃𝗼𝘀 𝗺𝘂𝗻𝗱𝗼𝘀. Desta vez, tiveram contacto com a magia. Riram, empolgaram-se, entusiasmaram-se, surpreenderam-se. Um 𝗲𝗻𝘃𝗲𝗹𝗵𝗲𝗰𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗮𝘁𝗶𝘃𝗼 𝗲́ 𝗰𝗿𝘂𝗰𝗶𝗮𝗹 para dar a dignidade merecida a quem já deu muito ao longo de toda a sua vida.

DIA DO MUNICÍPIO


Celebraram-se os 𝟓𝟎𝟗 𝐚𝐧𝐨𝐬 desde a existência do nosso Município. Foi a 𝟭𝟱 𝗱𝗲 𝗻𝗼𝘃𝗲𝗺𝗯𝗿𝗼 𝗱𝗲 𝟭𝟱𝟭𝟰 que foi atribuído o 𝗳𝗼𝗿𝗮𝗹 𝗺𝗮𝗻𝘂𝗲𝗹𝗶𝗻𝗼 𝗮 𝗩𝗶𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗱𝗼 𝗠𝗶𝗻𝗵𝗼, pela mão de D. Manuel I. Tornou-se o 𝗗𝗶𝗮 𝗱𝗼 𝗠𝘂𝗻𝗶𝗰𝗶́𝗽𝗶𝗼 por isso mesmo: é dia de celebrar e dia de homenagear.
Dada a importância deste dia, e do valor de 𝗿𝗲𝗰𝗼𝗿𝗱𝗮𝗿 𝗼𝘀 𝗳𝗲𝗶𝘁𝗼𝘀 𝗽𝗮𝘀𝘀𝗮𝗱𝗼𝘀, é crucial 𝗮𝗽𝗼𝗻𝘁𝗮𝗿 𝗼 𝗰𝗮𝗺𝗶𝗻𝗵𝗼 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗮 𝗳𝗿𝗲𝗻𝘁𝗲. Vieira do Minho é um concelho estagnado. Urge dinamizar a nossa terra e aproveitar todo o potencial que nos oferece. Na véspera do Dia do Município, é de 𝘁𝗿𝗲̂𝘀 𝗲𝗱𝗶𝗳𝗶́𝗰𝗶𝗼𝘀 𝗺𝘂𝗻𝗶𝗰𝗶𝗽𝗮𝗶𝘀 que venho falar:
1️⃣ 𝐂𝐚𝐥𝐥 𝐂𝐞𝐧𝐭𝐞𝐫
Em 2015, a Altice trazia até Vieira do Minho o primeiro Call Center, com a promessa de vir a empregar mais de 400 pessoas. 𝗗𝗲𝗶𝘅𝗮𝗿𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝘀𝗲𝗿 𝗽𝗿𝗲𝗰𝗶𝘀𝗼 𝗲𝗺𝗶𝗴𝗿𝗮𝗿! O Município de Vieira do Minho investia, na altura, 𝟯𝟬𝟬 𝗺𝗶𝗹 𝗲𝘂𝗿𝗼𝘀. Este Call Center de que falo ficou inserido no edifício da Central de Camionagem. 𝗛𝗮́ 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗱𝗲 𝘂𝗺 𝗮𝗻𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗲𝘀𝘁𝗮́ 𝘀𝗲𝗺 𝘂𝘁𝗶𝗹𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲. O Município investiu na prosperidade de uma empresa privada e "ficou a ver navios", com as 𝗽𝗼𝗿𝘁𝗮𝘀 𝗳𝗲𝗰𝗵𝗮𝗱𝗮𝘀 𝗵𝗮́ 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗱𝗲 𝘂𝗺 𝗮𝗻𝗼.
O investimento seria mais bem aplicado num 𝗰𝗼𝗯𝗲𝗿𝘁𝗼 𝗻𝗮 𝘇𝗼𝗻𝗮 𝗱𝗲 𝗿𝗲𝗰𝗿𝗲𝗶𝗼 do Centro Escolar Domingos de Abreu e para melhoramentos nos 𝗯𝗮𝗹𝗻𝗲𝗮́𝗿𝗶𝗼𝘀 𝗱𝗼 𝗘𝘀𝘁𝗮́𝗱𝗶𝗼 𝗠𝘂𝗻𝗶𝗰𝗶𝗽𝗮𝗹, que se encontram num estado deplorável e envergonham os Vieirenses sempre que recebem as equipas visitantes em Vieira do Minho.
2️⃣ 𝐁𝐢𝐛𝐥𝐢𝐨𝐭𝐞𝐜𝐚 𝐌𝐮𝐧𝐢𝐜𝐢𝐩𝐚𝐥 𝐏𝐚𝐝𝐫𝐞 𝐀𝐥𝐯𝐞𝐬 𝐕𝐢𝐞𝐢𝐫𝐚
O Padre José Carlos Alves Vieira é responsável pela 𝗺𝗮𝗶𝗼𝗿 𝗺𝗲𝗺𝗼́𝗿𝗶𝗮 𝗰𝗼𝗹𝗲𝘁𝗶𝘃𝗮 𝗱𝗼 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗼 𝗰𝗼𝗻𝗰𝗲𝗹𝗵𝗼. A obra "𝑉𝑖𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑀𝑖𝑛ℎ𝑜: 𝑁𝑜𝑡𝑖́𝑐𝑖𝑎 𝐻𝑖𝑠𝑡𝑜́𝑟𝑖𝑐𝑎 𝑒 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑟𝑖𝑝𝑡𝑖𝑣𝑎" faz, no presente ano, 𝘂𝗺 𝘀𝗲́𝗰𝘂𝗹𝗼 𝗱𝗲𝘀𝗱𝗲 𝗾𝘂𝗲 𝗳𝗼𝗶 𝗳𝗶𝗻𝗮𝗹𝗶𝘇𝗮𝗱𝗮! Até ao momento, nada foi feito no sentido de celebrar este marco.
Pela importância da sua obra intemporal, o seu nome foi atribuído à Biblioteca Municipal. O seu nome figurou naquela fachada até há alguns anos. 𝗔 𝗽𝗹𝗮𝗰𝗮 𝗰𝗼𝗺 𝗼 𝗻𝗼𝗺𝗲 𝗱𝗼 𝗣𝗮𝗱𝗿𝗲 𝗝𝗼𝘀𝗲́ 𝗔𝗹𝘃𝗲𝘀 𝗩𝗶𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗳𝗼𝗶 𝗿𝗲𝘁𝗶𝗿𝗮𝗱𝗮 𝗱𝗮 𝗳𝗮𝗰𝗵𝗮𝗱𝗮 𝗱𝗮 𝗯𝗶𝗯𝗹𝗶𝗼𝘁𝗲𝗰𝗮 e, com o tempo, 𝘃𝗮𝗶-𝘀𝗲 𝗮𝗽𝗮𝗴𝗮𝗻𝗱𝗼 𝘂𝗺 𝗱𝗼𝘀 𝗻𝗼𝗺𝗲𝘀 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗰𝗲́𝗹𝗲𝗯𝗿𝗲𝘀 𝗱𝗮 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗮 𝗛𝗶𝘀𝘁𝗼́𝗿𝗶𝗮.
A Biblioteca Municipal Padre Alves Vieira, para além de respeitar a memória histórica do concelho, deve ser um espaço com dinâmicas diferentes e que não sirva, somente, para as 𝗿𝗲𝘂𝗻𝗶𝗼̃𝗲𝘀 𝗱𝗼 𝗽𝗮𝗿𝘁𝗶𝗱𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗲𝘀𝘁𝗮́ 𝗻𝗼 𝗽𝗼𝗱𝗲𝗿 na Câmara Municipal.
3️⃣ 𝐀𝐮𝐝𝐢𝐭𝐨́𝐫𝐢𝐨 𝐌𝐮𝐧𝐢𝐜𝐢𝐩𝐚𝐥
Por falar em dinâmica e em atividade, o Auditório Municipal é mais 𝘂𝗺 𝗲𝘅𝗲𝗺𝗽𝗹𝗼 𝗱𝗲 𝗮𝗯𝗮𝗻𝗱𝗼𝗻𝗼.
Segundo a página de Facebook do Município de Vieira do Minho, desde o início do ano, 𝗼 𝗲𝘅𝗲𝗰𝘂𝘁𝗶𝘃𝗼 𝗰𝗮𝗺𝗮𝗿𝗮́𝗿𝗶𝗼 𝗮𝗽𝗲𝗻𝗮𝘀 𝗼𝗿𝗴𝗮𝗻𝗶𝘇𝗼𝘂 𝟲 𝗮𝘁𝗶𝘃𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲𝘀 𝗻𝗲𝘀𝘁𝗲 𝗲𝘀𝗽𝗮𝗰̧𝗼. No total, as portas abriram-se 12 vezes.
Desde o início deste ano, já tivemos 45 semanas. São 328 dias e apenas 6 atividades com a organização do Município. 𝗔 𝗖𝗮̂𝗺𝗮𝗿𝗮 𝗠𝘂𝗻𝗶𝗰𝗶𝗽𝗮𝗹 𝗼𝗿𝗴𝗮𝗻𝗶𝘇𝗮 𝘂𝗺𝗮 𝗮𝘁𝗶𝘃𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗻𝗼 𝗔𝘂𝗱𝗶𝘁𝗼́𝗿𝗶𝗼 𝗾𝘂𝗮𝘀𝗲 𝗱𝗲 𝗱𝗼𝗶𝘀 𝗲𝗺 𝗱𝗼𝗶𝘀 𝗺𝗲𝘀𝗲𝘀!
Que se preserve e se honre o passado, que se dinamize o presente, mas 𝗻𝘂𝗻𝗰𝗮 𝗻𝗼𝘀 𝗲𝘀𝗾𝘂𝗲𝗰̧𝗮𝗺𝗼𝘀 𝗱𝗼 𝗳𝘂𝘁𝘂𝗿𝗼!

VALORIZAR OS RECURSOS MICOLÓGICOS


🍄 No dia 4 de novembro, com cerca de 𝟲𝟱 𝗽𝗮𝗿𝘁𝗶𝗰𝗶𝗽𝗮𝗻𝘁𝗲𝘀, acompanhei mais uma iniciativa que 𝘃𝗮𝗹𝗼𝗿𝗶𝘇𝗼𝘂 𝗼𝘀 𝗿𝗲𝗰𝘂𝗿𝘀𝗼𝘀 𝗺𝗶𝗰𝗼𝗹𝗼́𝗴𝗶𝗰𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗩𝗶𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗱𝗼 𝗠𝗶𝗻𝗵𝗼.
Na atividade designada "𝐂𝐀𝐕𝐀 𝐚̀ 𝐃𝐞𝐬𝐜𝐨𝐛𝐞𝐫𝐭𝐚 𝐝𝐨𝐬 𝐂𝐨𝐠𝐮𝐦𝐞𝐥𝐨𝐬 𝟐𝟎𝟐𝟑", os guias Hélder Rodrigues, Berto Oliveira e Francisco Costa auxiliaram os participantes na 𝗶𝗱𝗲𝗻𝘁𝗶𝗳𝗶𝗰𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗼𝘀 𝗰𝗼𝗴𝘂𝗺𝗲𝗹𝗼𝘀 𝘀𝗶𝗹𝘃𝗲𝘀𝘁𝗿𝗲𝘀.
É de realçar a 𝗲𝗹𝗲𝘃𝗮𝗱𝗮 𝗮𝗱𝗲𝘀𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝗳𝗼𝗿𝗮𝘀𝘁𝗲𝗶𝗿𝗼𝘀, oriundos de vários pontos do Norte do nosso país. Foi uma boa oportunidade para 𝗺𝗼𝘀𝘁𝗿𝗮𝗿 𝗮 𝗿𝗶𝗾𝘂𝗲𝘇𝗮 𝗻𝗮𝘁𝘂𝗿𝗮𝗹 𝗱𝗼 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗼 𝗩𝗮𝗹𝗲 𝗱𝗼 𝗧𝘂𝗿𝗶𝗼, no pulmão da Serra da Cabreira, bem como 𝗼𝗳𝗲𝗿𝗲𝗰𝗲𝗿 𝗮𝗹𝗴𝘂𝗻𝘀 𝗱𝗼𝘀 𝗽𝗿𝗼𝗱𝘂𝘁𝗼𝘀 𝗹𝗼𝗰𝗮𝗶𝘀 que caracterizam Vieira do Minho e as suas gentes. 𝐀𝐬𝐬𝐢𝐦 𝐬𝐞 𝐥𝐞𝐯𝐚 𝐨 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐧𝐨𝐦𝐞 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐥𝐨𝐧𝐠𝐞!

❓ 𝐒𝐄𝐑𝐀́ 𝐕𝐄𝐑𝐃𝐀𝐃𝐄? 🤔


❓ 𝐒𝐄𝐑𝐀́ 𝐕𝐄𝐑𝐃𝐀𝐃𝐄? 🤔
𝐴𝑛𝑎́𝑙𝑖𝑠𝑒 𝑎̀𝑠 𝑑𝑒𝑐𝑙𝑎𝑟𝑎𝑐̧𝑜̃𝑒𝑠 𝑑𝑜 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑜 𝑀𝑢𝑛𝑖𝑐𝑖́𝑝𝑖𝑜 𝑎̀ 𝑅𝑎́𝑑𝑖𝑜 𝐴𝑙𝑡𝑜 𝐴𝑣𝑒
No espaço semanal integrado no Grande Jornal da Rádio Alto Ave, aos sábados, o Presidente do Município, António Cardoso, proferiu uma mão cheia de declarações falsas, das quais destaco algumas que precisam de ser verificadas.
1️⃣ 𝐓𝐨𝐭𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐝𝐞 𝐢𝐧𝐯𝐞𝐬𝐭𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐦𝐮𝐧𝐢𝐜𝐢𝐩𝐚𝐥 𝐧𝐨 𝐧𝐨𝐯𝐨 𝐂𝐞𝐧𝐭𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝐒𝐚𝐮́𝐝𝐞?
Disse o edil que foi o Município que fez todo o investimento para a construção do novo Centro de Saúde. Segundo dados da Norte 2020, o novo Centro de Saúde foi comparticipado com 𝗽𝗲𝗿𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝘂𝗺 𝗺𝗶𝗹𝗵𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝗲𝘂𝗿𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗳𝘂𝗻𝗱𝗼𝘀 𝗰𝗼𝗺𝘂𝗻𝗶𝘁𝗮́𝗿𝗶𝗼𝘀 canalizados para Vieira do Minho pelo Governo. Equivale a quase 𝟳𝟬% 𝗱𝗮 𝗼𝗯𝗿𝗮!
2️⃣ 𝐂𝐚𝐧𝐢𝐥 𝐞𝐦 𝐄𝐢𝐫𝐚 𝐕𝐞𝐝𝐫𝐚 𝐡𝐚́ 𝟏𝟕 𝐚𝐧𝐨𝐬?
Disse o edil, como tem vindo a dizer constantemente, que o canil está instalado na atual localização, em Eira Vedra, há 17 anos. A Associação Patinhas Abandonadas de Vieira, que gere o espaço, 𝗲𝘅𝗶𝘀𝘁𝗲 𝗵𝗮́ 𝟭𝟯 𝗮𝗻𝗼𝘀, portanto, mostra-se que não é possível que o canil esteja em Eira Vedra há 17 anos, uma vez que ainda não existia.
3️⃣ 𝐎𝐬 𝐕𝐞𝐫𝐞𝐚𝐝𝐨𝐫𝐞𝐬 𝐝𝐨 𝐏𝐒 𝐯𝐨𝐭𝐚𝐦 𝐬𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚?
Disse o edil que os Vereadores do Partido Socialista votam sempre contra as medidas levadas a debate nas reunião com o executivo camarário. 𝗡𝗮̃𝗼 𝘀𝗼𝗺𝗼𝘀 𝘂𝗺𝗮 𝗼𝗽𝗼𝘀𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗰𝗼𝗺 𝘂𝗺𝗮 𝗽𝗼𝘀𝘁𝘂𝗿𝗮 𝗱𝗲𝗿𝗿𝗼𝘁𝗶𝘀𝘁𝗮. Votamos favoravelmente sempre que se justifica, como fizemos, a título de exemplo, quanto à 𝘃𝗶𝘀𝘁𝗼𝗿𝗶𝗮 𝗮̀𝘀 𝗽𝗿𝗶𝗻𝗰𝗶𝗽𝗮𝗶𝘀 𝗼𝗯𝗿𝗮𝘀 𝗺𝘂𝗻𝗶𝗰𝗶𝗽𝗮𝗶𝘀, como é o caso do Cemitério Municipal em risco de ruir, à 𝗺𝗲𝗹𝗵𝗼𝗿𝗶𝗮 𝗱𝗮 𝗲𝗳𝗶𝗰𝗶𝗲̂𝗻𝗰𝗶𝗮 𝗱𝗮 𝗿𝗲𝗱𝗲 𝗱𝗲 𝗱𝗶𝘀𝘁𝗿𝗶𝗯𝘂𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝗮́𝗴𝘂𝗮𝘀 e à 𝗽𝗮𝘃𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗮 𝗲𝘀𝘁𝗿𝗮𝗱𝗮 𝗱𝗼 𝗣𝗮𝗿𝗾𝘂𝗲 𝗜𝗻𝗱𝘂𝘀𝘁𝗿𝗶𝗮𝗹 𝗱𝗲 𝗣𝗲𝗽𝗶𝗺. No entanto, continuamos a aguardar os resultados, perante 𝗮 𝗶𝗻𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗼 𝗲𝘅𝗲𝗰𝘂𝘁𝗶𝘃𝗼.
"𝑵𝙖̃𝒐 𝒏𝙤𝒔 𝒅𝙖̃𝒐 𝒍𝙞𝒄̧𝙤̃𝒆𝙨 𝙙𝒆 𝒏𝙖𝒅𝙖", repetiu, mais uma vez, o Presidente do Município, António Cardoso. Defendemos a verdade e os interesses dos Vieirenses. Foi para fazer uma 𝗼𝗽𝗼𝘀𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼 𝘀𝗲́𝗿𝗶𝗮 que fomos eleitos! Quanto à arrogância, nada de novo...

FEIRA DA LADRA


🍇 𝐅𝐄𝐈𝐑𝐀 𝐃𝐀 𝐋𝐀𝐃𝐑𝐀 𝐂𝐎𝐌 "𝑬𝑫𝑰𝑪̧𝑨̃𝑶 𝑪𝑶𝑴𝑶 𝑵𝑼𝑵𝑪𝑨", 𝐅𝐀𝐋𝐇𝐀𝐒 𝐂𝐎𝐌𝐎 𝐒𝐄𝐌𝐏𝐑𝐄!
Chegou ao fim mais uma edição da 𝐅𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐝𝐚 𝐋𝐚𝐝𝐫𝐚, as festas promovidas pelo Município de Vieira do Minho. Acerca deste evento, que o Presidente da Câmara Municipal disse ter tido "𝘶𝘮𝘢 𝘦𝘥𝘪𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘯𝘶𝘯𝘤𝘢", há pontos de destaque, sejam eles 𝗽𝗼𝘀𝗶𝘁𝗶𝘃𝗼𝘀 𝗼𝘂 𝗻𝗲𝗴𝗮𝘁𝗶𝘃𝗼𝘀:
1️⃣ Para começar, não posso deixar de parabenizar a opção pelos músicos com raízes na terra: o Ricardo Almeida, d'Os Quatro e Meia, a Filipa Torres e a Mariana Dalot. É importante não perder este 𝗹𝗮𝗰̧𝗼 𝗮̀ 𝘁𝗲𝗿𝗿𝗮 𝗱𝗼𝘀 𝗽𝗮𝗶𝘀 𝗲 𝗮𝘃𝗼́𝘀. Ainda assim, fiquei triste por, pelo segundo ano consecutivo, terem sido 𝗶𝗴𝗻𝗼𝗿𝗮𝗱𝗼𝘀 𝗼𝘀 𝗴𝗿𝘂𝗽𝗼𝘀 𝗺𝘂𝘀𝗶𝗰𝗮𝗶𝘀 𝗹𝗼𝗰𝗮𝗶𝘀, como a Banda Impaktus, a Banda ROC7 e o Grupo Até Qu'Enfim, que sempre foram parte integrante deste certame.
2️⃣ Outra semelhança com a edição anterior da Feira da Ladra é a antecedência com que se desvenda o tão aguardado programa das festividades. Sendo a Feira da Ladra um marco no ano do nosso Município, que deve atrair "𝘮𝘪𝘭𝘩𝘢𝘳𝘦𝘴 𝘦 𝘮𝘪𝘭𝘩𝘢𝘳𝘦𝘴" de forasteiros, 𝗲́ 𝗶𝗻𝗰𝗼𝗺𝗽𝗿𝗲𝗲𝗻𝘀𝗶́𝘃𝗲𝗹 𝗾𝘂𝗲 𝗼 𝗰𝗮𝗿𝘁𝗮𝘇 𝘁𝗲𝗻𝗵𝗮 𝘀𝗶𝗱𝗼 𝘁𝗼𝗿𝗻𝗮𝗱𝗼 𝗽𝘂́𝗯𝗹𝗶𝗰𝗼 𝗮 𝟮𝟴 𝗱𝗲 𝘀𝗲𝘁𝗲𝗺𝗯𝗿𝗼, com o início do certame agendado para 5 de outubro.
3️⃣ Apesar de tudo, o Presidente do Município "puxa dos galões", dizendo ter recebido, pelo segundo ano consecutivo, "𝘮𝘢𝘪𝘴 𝘥𝘦 300 𝘮𝘪𝘭 𝘷𝘪𝘴𝘪𝘵𝘢𝘯𝘵𝘦𝘴" na Feira da Ladra. Duas edições, 𝗼 𝗺𝗲𝘀𝗺𝗼 𝗻𝘂́𝗺𝗲𝗿𝗼 𝗲𝘅𝗼𝗿𝗯𝗶𝘁𝗮𝗻𝘁𝗲 𝗱𝗲 𝘃𝗶𝘀𝗶𝘁𝗮𝗻𝘁𝗲𝘀. Não se trata de um número realista se o compararmos àquela que é 𝗮 𝗺𝗮𝗶𝗼𝗿 𝗳𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗱𝗲 𝗿𝘂𝗮 𝗱𝗼 𝗽𝗮𝗶́𝘀: a 𝗙𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗱𝗼𝘀 𝗦𝗮𝗻𝘁𝗼𝘀, no concelho de 𝗖𝗵𝗮𝘃𝗲𝘀, leva a si 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗱𝗲 𝟱𝟬𝟬 𝗲𝘅𝗽𝗼𝘀𝗶𝘁𝗼𝗿𝗲𝘀 e uma estimativa que nunca chega aos números apresentados pelo Presidente do Município de Vieira do Minho. Mais perto de nós, ainda, em Braga, os dez dias do S. João, 𝘂𝗺𝗮 𝗱𝗮𝘀 𝗺𝗮𝗶𝗼𝗿𝗲𝘀 𝗿𝗼𝗺𝗮𝗿𝗶𝗮𝘀 𝗱𝗲 𝗣𝗼𝗿𝘁𝘂𝗴𝗮𝗹, recebe 𝗮𝗽𝗲𝗻𝗮𝘀 𝟱𝟬𝟬 𝗺𝗶𝗹 𝗽𝗲𝘀𝘀𝗼𝗮𝘀. Em Vieira do Minho, 𝗮𝘀 𝗲𝘀𝘁𝗶𝗺𝗮𝘁𝗶𝘃𝗮𝘀 𝗮 𝗼𝗹𝗵𝗼́𝗺𝗲𝘁𝗿𝗼 𝗳𝗼𝗴𝗲𝗺 𝗺𝘂𝗶𝘁𝗼 𝗱𝗮 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗮 𝗿𝗲𝗮𝗹𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲...
4️⃣ Ao longo dos 5 dias do certame, estive perto das associações e comissões de festas que abriram bares na Praça Guilherme de Abreu. A noite de sábado foi atribulada, com 𝘀𝘂𝗰𝗲𝘀𝘀𝗶𝘃𝗮𝘀 𝗳𝗮𝗹𝗵𝗮𝘀 𝗻𝗮 𝗲𝗹𝗲𝘁𝗿𝗶𝗰𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲, levando a prejuízos a quem trabalhava. Como já referi no passado, a Feira da Ladra deve contar com 𝘂𝗺𝗮 𝗰𝗼𝗺𝗶𝘀𝘀𝗮̃𝗼 𝗼𝗿𝗴𝗮𝗻𝗶𝘇𝗮𝗱𝗼𝗿𝗮 que esteja disponível para resolver atempadamente estes infortúnios, que são normais em qualquer evento. Ainda assim, 𝗻𝗮̃𝗼 𝗲́ 𝗻𝗼𝗿𝗺𝗮𝗹 𝗾𝘂𝗲 𝘀𝗲 𝘁𝗼𝗿𝗻𝗲𝗺 𝗿𝗲𝗰𝗼𝗿𝗿𝗲𝗻𝘁𝗲𝘀. Talvez, com uma organização séria, as Sociedades Filarmónicas fossem respeitadas durante o concerto da tarde de domingo...
5️⃣ Assisti ao Cortejo Etnográfico com os amigos Pedro Pires, Domingos Cerqueira e António da Nova. É 𝗱𝗲 𝗹𝗼𝘂𝘃𝗮𝗿 𝗼 𝗲𝗺𝗽𝗲𝗻𝗵𝗼 𝗱𝗮𝘀 𝗝𝘂𝗻𝘁𝗮𝘀 𝗱𝗲 𝗙𝗿𝗲𝗴𝘂𝗲𝘀𝗶𝗮, bem como de todos os participantes. Os carros alegóricos trouxeram o que de melhor cada freguesia tem para oferecer, 𝗽𝗿𝗼𝗺𝗼𝘃𝗲𝗻𝗱𝗼 𝗮𝘀 𝘀𝘂𝗮𝘀 𝘁𝗿𝗮𝗱𝗶𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀 𝗲 𝗰𝘂𝗹𝘁𝘂𝗿𝗮𝘀.
Não posso fechar sem 𝗽𝗮𝗿𝗮𝗯𝗲𝗻𝗶𝘇𝗮𝗿 𝘁𝗼𝗱𝗼𝘀 𝗼𝘀 𝗾𝘂𝗲 𝘁𝗶𝘃𝗲𝗿𝗮𝗺 𝘂𝗺𝗮 𝗽𝗮𝗿𝘁𝗶𝗰𝗶𝗽𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗮𝘁𝗶𝘃𝗮 𝗻𝗲𝘀𝘁𝗲 𝗰𝗲𝗿𝘁𝗮𝗺𝗲. Sem os criadores de animais, produtores locais, comissões de festas, associações, ranchos folclóricos, sociedades filarmónicas ou grupos de bombos, a 𝐅𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐝𝐚 𝐋𝐚𝐝𝐫𝐚 não seria o que é: 𝙪𝒎𝙖 𝙢𝒐𝙨𝒕𝙧𝒂 𝒅𝙖𝒒𝙪𝒊𝙡𝒐 𝒒𝙪𝒆 𝒆́ 𝒏𝙤𝒔𝙨𝒐, 𝙙𝒂𝙦𝒖𝙞𝒍𝙤 𝙦𝒖𝙚 𝙚́ 𝙑𝒊𝙚𝒊𝙧𝒂 𝒅𝙤 𝙈𝒊𝙣𝒉𝙤!

“𝐏𝐄𝐒𝐒𝐎𝐀𝐒 𝐂𝐄𝐍𝐓𝐄𝐍𝐀́𝐑𝐈𝐀𝐒 𝐃𝐄 𝐕𝐈𝐄𝐈𝐑𝐀 𝐃𝐎 𝐌𝐈𝐍𝐇𝐎”

No dia 4 de outubro, o senhor Ernesto celebrou os seus 102 anos. Para lhe fazer uma homenagem à vida, aproveita-se a data para lançar a entrevista que eleva a sua vontade de viver e a força que mostrou ter ao longo destes mais de cem anos, vividos na freguesia de Cantelães. Parabéns, senhor Ernesto!
______
𝐄𝐑𝐍𝐄𝐒𝐓𝐎 𝐒𝐎𝐀𝐑𝐄𝐒

“𝐏𝐄𝐒𝐒𝐎𝐀𝐒 𝐂𝐄𝐍𝐓𝐄𝐍𝐀́𝐑𝐈𝐀𝐒 𝐃𝐄 𝐕𝐈𝐄𝐈𝐑𝐀 𝐃𝐎 𝐌𝐈𝐍𝐇𝐎”
Com ternura, Maria Custódia Soares afaga as mãos do irmão, 𝗘𝗿𝗻𝗲𝘀𝘁𝗼 𝗦𝗼𝗮𝗿𝗲𝘀, centenário de Vieira do Minho, e diz: “𝑇𝑒𝑛𝑠 𝑎𝑠 𝑚𝑎̃𝑜𝑠 𝑓𝑟𝑖𝑎𝑠!”.
Aos 102 anos, o mundo de Ernesto resume-se a uma pessoa: a irmã, de quem, há mais de 45 anos, não se quer separar por nada, depois da morte dos pais.
Como sua interlocutora, a irmã narra um pouco do que foi e é a 𝘃𝗶𝗱𝗮 𝗱𝗲𝘀𝘁𝗲 𝗰𝗲𝗻𝘁𝗲𝗻𝗮́𝗿𝗶𝗼 𝘃𝗶𝗲𝗶𝗿𝗲𝗻𝘀𝗲.
“𝐸𝑢 𝑣𝑖𝑣𝑖𝑎 𝑛𝑜 𝑃𝑜𝑟𝑡𝑜, 𝑚𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑜 𝐸𝑟𝑛𝑒𝑠𝑡𝑜 𝑓𝑖𝑐𝑜𝑢 𝑠𝑜𝑧𝑖𝑛ℎ𝑜, 𝑣𝑖𝑚 𝑣𝑖𝑣𝑒𝑟 𝑐𝑜𝑚 𝑒𝑙𝑒, 𝑎𝑞𝑢𝑖, 𝑒𝑚 𝐶𝑎𝑛𝑡𝑒𝑙𝑎̃𝑒𝑠”.
Nascido a 𝟰 𝗱𝗲 𝗼𝘂𝘁𝘂𝗯𝗿𝗼 𝗱𝗲 𝟭𝟵𝟮𝟭, em Eira Vedra, Ernesto Soares cedo mudou para Cantelães, onde viveu com os pais, que trabalhavam na “lavoura”, e mais quatro irmãos – três rapazes e uma rapariga.
Aos dois anos, teve meningite e 𝗲𝘀𝘀𝗮 𝗳𝗮𝘁𝗮𝗹𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗹𝗲𝘃𝗼𝘂-𝗼 𝗮 𝘀𝗲𝗿 𝘀𝗲𝗺𝗽𝗿𝗲 𝗽𝗿𝗼𝘁𝗲𝗴𝗶𝗱𝗼 𝗽𝗼𝗿 𝘁𝗼𝗱𝗼𝘀.
𝗚𝗼𝘀𝘁𝗮𝘃𝗮 𝗺𝘂𝗶𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝗯𝗿𝗶𝗻𝗰𝗮𝗿, mas os pais, com medo que lhe pudesse acontecer alguma coisa, “pois não se sabia defender”, não o deixavam muito andar sozinho.
Ainda assim, 𝗘𝗿𝗻𝗲𝘀𝘁𝗼 𝗳𝗶𝗻𝘁𝗮𝘃𝗮 𝗼 𝗱𝗲𝘀𝘁𝗶𝗻𝗼 𝗲 𝗯𝗿𝗶𝗻𝗰𝗮𝘃𝗮 𝗰𝗼𝗺 𝗼𝘀 𝘃𝗶𝘇𝗶𝗻𝗵𝗼𝘀 𝗮̀𝘀 𝗲𝘀𝗰𝗼𝗻𝗱𝗶𝗱𝗮𝘀 e jogava à macaca. “𝐸𝑟𝑎 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑎𝑙𝑒𝑔𝑟𝑒, 𝑏𝑟𝑖𝑛𝑐𝑎𝑙ℎ𝑎̃𝑜 𝑒 𝑑𝑖𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑑𝑜. 𝐺𝑜𝑠𝑡𝑎𝑣𝑎 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑛𝑡𝑎𝑟 𝑎̀ 𝑚𝑎𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑑𝑒𝑙𝑒”, diz Maria Custódia. Mas também 𝗴𝗼𝘀𝘁𝗮𝘃𝗮 𝗱𝗲 𝗶𝗿 𝗮̀ 𝗰𝗮𝗽𝗲𝗹𝗮 𝗿𝗲𝘇𝗮𝗿. “𝐼𝑠𝑠𝑜, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑙𝑒, 𝑒𝑟𝑎 𝑢𝑚𝑎 𝑎𝑙𝑒𝑔𝑟𝑖𝑎. 𝐴𝑔𝑜𝑟𝑎, 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎́ [na terceira idade], 𝑠𝑜́ 𝑑𝑜𝑟𝑚𝑒”, brinca a irmã.
Mas 𝗮 𝗶𝗻𝗳𝗮̂𝗻𝗰𝗶𝗮 𝗻𝗮̃𝗼 𝗳𝗼𝗶 𝘀𝗼́ 𝗯𝗿𝗶𝗻𝗰𝗮𝗱𝗲𝗶𝗿𝗮, pois também gostava de ajudar em casa.
“𝐸𝑟𝑎 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑎𝑑𝑜𝑟, 𝑔𝑜𝑠𝑡𝑎𝑣𝑎 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑗𝑢𝑑𝑎𝑟 𝑒𝑚 𝑐𝑎𝑠𝑎. 𝐸 𝑒𝑟𝑎 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑜𝑏𝑒𝑑𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒. 𝐴𝑔𝑜𝑟𝑎, 𝑛𝑎̃𝑜 𝑓𝑎𝑧 𝑛𝑎𝑑𝑎”, refere Maria Custódia, entre risos.
“𝑂 𝑚𝑒𝑢 𝑖𝑟𝑚𝑎̃𝑜 𝑎𝑗𝑢𝑑𝑎𝑣𝑎 𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑧𝑖𝑛ℎ𝑒𝑖𝑟𝑎𝑠 𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑟𝑒𝑔𝑎𝑣𝑎 𝑎 𝑎́𝑔𝑢𝑎; 𝑖𝑎 𝑏𝑢𝑠𝑐𝑎𝑟 𝑎𝑏𝑜́𝑏𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑎𝑜 𝑐𝑎𝑚𝑝𝑜 𝑒 𝑔𝑜𝑠𝑡𝑎𝑣𝑎 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑓𝑜𝑙ℎ𝑎𝑟 𝑚𝑖𝑙ℎ𝑜, 𝑖𝑠𝑠𝑜 𝑒́ 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑙𝑒 𝑔𝑜𝑠𝑡𝑎𝑣𝑎”.
𝗚𝘂𝗮𝗿𝗱𝗮𝗿 𝗮𝘀 𝘃𝗮𝗰𝗮𝘀 𝗲𝗿𝗮 𝗼𝘂𝘁𝗿𝗮 𝗱𝗮𝘀 𝘀𝘂𝗮𝘀 𝘁𝗮𝗿𝗲𝗳𝗮𝘀 𝗳𝗮𝘃𝗼𝗿𝗶𝘁𝗮𝘀, embora também o fizesse perder a paciência. “𝐺𝑢𝑎𝑟𝑑𝑎𝑣𝑎 𝑎𝑠 𝑣𝑎𝑐𝑎𝑠 𝑒 𝑔𝑜𝑠𝑡𝑎𝑣𝑎 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑜 𝑓𝑎𝑧𝑒𝑟, 𝑚𝑎𝑠 𝑒𝑙𝑎𝑠 𝑓𝑢𝑔𝑖𝑎𝑚-𝑙ℎ𝑒… 𝑜𝑙ℎ𝑒, 𝑒𝑟𝑎 𝑢𝑚𝑎 𝑟𝑖𝑠𝑜𝑡𝑎. 𝐸𝑙𝑒 𝑧𝑎𝑛𝑔𝑎𝑣𝑎-𝑠𝑒 𝑐𝑜𝑚 𝑎𝑠 𝑣𝑎𝑐𝑎𝑠”, relembra com um sorriso Maria Custódia.
Habituar-se ao calçado, foi outro dos problemas, pois, como conta a irmã, “𝑛𝑎̃𝑜 𝑔𝑜𝑠𝑡𝑎𝑣𝑎 𝑛𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑛𝑑𝑎𝑟 𝑐𝑎𝑙𝑐̧𝑎𝑑𝑜”.
“𝑆𝑜́ 𝑞𝑢𝑒𝑟𝑖𝑎 𝑎𝑛𝑑𝑎𝑟 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑙𝑐̧𝑜 𝑒 𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜𝑢-𝑙ℎ𝑒 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 ℎ𝑎𝑏𝑖𝑡𝑢𝑎𝑟-𝑠𝑒 𝑎𝑜 𝑐𝑎𝑙𝑐̧𝑎𝑑𝑜. 𝑁𝑎̃𝑜 𝑒́ 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑎𝑔𝑜𝑟𝑎, 𝑝𝑜𝑖𝑠, 𝑛𝑎𝑞𝑢𝑒𝑙𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜, ℎ𝑎𝑣𝑖𝑎 𝑝𝑜𝑢𝑐𝑜 𝑐𝑎𝑙𝑐̧𝑎𝑑𝑜, 𝑒𝑟𝑎 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑔𝑟𝑜𝑠𝑠𝑜 𝑒 𝑒𝑙𝑒 𝑛𝑎̃𝑜 𝑜 𝑞𝑢𝑒𝑟𝑖𝑎 𝑢𝑠𝑎𝑟. 𝐷𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠, 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑣𝑖𝑒𝑟𝑎𝑚 𝑎𝑠 𝑠𝑎𝑝𝑎𝑡𝑖𝑙ℎ𝑎𝑠 𝑒 𝑎𝑠 𝑏𝑜𝑡𝑎𝑠, 𝑎𝑖́, 𝑒𝑙𝑒 𝑗𝑎́ 𝑔𝑜𝑠𝑡𝑎𝑣𝑎. 𝑆𝑜́ 𝑛𝑒𝑠𝑠𝑎 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑒́ 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑒 ℎ𝑎𝑏𝑖𝑡𝑢𝑜𝑢 𝑏𝑒𝑚”, conta.
Maria Custódia 𝗱𝗲𝘀𝗳𝗶𝗮 𝗼𝘂𝘁𝗿𝗮𝘀 𝗺𝗲𝗺𝗼́𝗿𝗶𝗮𝘀 𝗲 𝗿𝗲𝗰𝗼𝗿𝗱𝗮𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀 sobre a infância e adolescência do irmão, que a olha e, com alguma agitação, apesar de não falar, demonstra estar a perceber o que a irmã diz: “𝐴 𝑃𝑎́𝑠𝑐𝑜𝑎 𝑒𝑟𝑎 𝑢𝑚𝑎 𝑎𝑙𝑒𝑔𝑟𝑖𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝐸𝑟𝑛𝑒𝑠𝑡𝑜. 𝐹𝑎𝑧𝑖𝑎 𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑒𝑠𝑡𝑎. 𝑁𝑒𝑠𝑠𝑒 𝑑𝑖𝑎, 𝑐𝑜𝑚𝑖𝑎-𝑠𝑒 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑏𝑒𝑚. 𝑀𝑎𝑡𝑎́𝑣𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑢𝑚 𝑔𝑎𝑙𝑜, 𝑝𝑜𝑟𝑐𝑜𝑠, 𝑓𝑎𝑧𝑖𝑎-𝑠𝑒 𝑎𝑟𝑟𝑜𝑧”.
𝗦𝗲𝗿 𝗴𝘂𝗹𝗼𝘀𝗼 𝗲́ 𝘁𝗮𝗺𝗯𝗲́𝗺 𝗮𝗹𝗴𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗼 𝗰𝗮𝗿𝗮𝗰𝘁𝗲𝗿𝗶𝘇𝗮. Agora, menos, com o avançar da idade. “𝑀𝑎𝑠 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑒𝑟𝑎 𝑝𝑒𝑞𝑢𝑒𝑛𝑜, 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑖́𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑎̀ 𝑓𝑒𝑠𝑡𝑎 – 𝑆𝑒𝑛ℎ𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝐹𝑒́ 𝑜𝑢 𝑎̀ 𝐹𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝐿𝑎𝑑𝑟𝑎, 𝑡𝑟𝑎𝑧𝑖́𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑑𝑜𝑐𝑒𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑙𝑒. 𝑄𝑢𝑒𝑟𝑖𝑎 𝑠𝑎𝑏𝑒𝑟 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑠𝑒 𝑙ℎ𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑧𝑖́𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑎𝑙𝑔𝑢𝑚𝑎 𝑐𝑜𝑖𝑠𝑎, 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑐ℎ𝑒𝑔𝑎́𝑣𝑎𝑚𝑜𝑠. 𝐸𝑙𝑒 𝑎𝑑𝑜𝑟𝑎𝑣𝑎; 𝑐𝑜𝑚𝑖𝑎 𝑏𝑒𝑚”.
Uma outra curiosidade partilhada foi a de que, “𝑎 𝑢́𝑛𝑖𝑐𝑎 𝑠𝑎𝑖́𝑑𝑎 𝑑𝑒𝑙𝑒 𝑓𝑜𝑖 𝑖𝑟 𝑎̀ 𝑖𝑛𝑠𝑝𝑒𝑐̧𝑎̃𝑜, 𝑝𝑜𝑟 𝑐𝑎𝑢𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑡𝑟𝑜𝑝𝑎, 𝑎𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑛ℎ𝑎𝑑𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑝𝑎𝑖, 𝑒 𝑔𝑜𝑠𝑡𝑜𝑢 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜. 𝐴 𝑣𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑒𝑙𝑒 𝑓𝑜𝑖 𝑝𝑟𝑜𝑡𝑒𝑔𝑒𝑟 𝑎 𝑐𝑎𝑠𝑎, 𝑎𝑛𝑑𝑎𝑣𝑎 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑐𝑜𝑚 𝑎 𝑐ℎ𝑎𝑣𝑒 𝑛𝑜 𝑏𝑜𝑙𝑠𝑜”, assegura a irmã.
Sobre a 𝗳𝗲𝘀𝘁𝗮 𝗱𝗼𝘀 𝟭𝟬𝟬 𝗮𝗻𝗼𝘀, Maria Custódia recorda que foi feita em casa, com a família. “𝑭𝒐𝒊 𝒖𝒎𝒂 𝒈𝒓𝒂𝒏𝒅𝒆 𝒂𝒍𝒆𝒈𝒓𝒊𝒂 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒆𝒍𝒆”.
O 𝗮𝗳𝗮𝗴𝗼 𝗱𝗮𝘀 𝗺𝗮̃𝗼𝘀 permanece, assim como 𝗼 𝗮𝗺𝗼𝗿 𝗱𝗲 𝗶𝗿𝗺𝗮̃𝗼𝘀, bem presente e que 𝗮𝗰𝗼𝗻𝗰𝗵𝗲𝗴𝗮 𝗼 𝗰𝗼𝗿𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝗮𝗺𝗯𝗼𝘀.
______
𝑈𝑚 𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 𝐶𝐴𝑉𝐴, 𝑣𝑖𝑠𝑡𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑜𝑙ℎ𝑎𝑟 𝑎𝑡𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝐽𝑜𝑎̃𝑜 𝑆𝑜𝑢𝑠𝑎, 𝑓𝑜𝑡𝑜́𝑔𝑟𝑎𝑓𝑜 𝑒 𝑣𝑖𝑑𝑒𝑜́𝑔𝑟𝑎𝑓𝑜, 𝑐𝑜𝑚 𝑜 𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 𝑑𝑜 𝐼𝑛𝑠𝑡𝑖𝑡𝑢𝑡𝑜 𝑃𝑜𝑟𝑡𝑢𝑔𝑢𝑒̂𝑠 𝑑𝑜 𝐷𝑒𝑠𝑝𝑜𝑟𝑡𝑜 𝑒 𝐽𝑢𝑣𝑒𝑛𝑡𝑢𝑑𝑒, 𝐼. 𝑃. (𝐼𝑃𝐷𝐽, 𝐼. 𝑃.); 𝑂 𝐽𝑜𝑟𝑛𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑉𝑖𝑒𝑖𝑟𝑎 𝑒 𝑅𝑎́𝑑𝑖𝑜 𝐴𝑙𝑡𝑜 𝐴𝑣𝑒.

𝐂𝐄𝐌𝐈𝐓𝐄́𝐑𝐈𝐎 𝐌𝐔𝐍𝐈𝐂𝐈𝐏𝐀𝐋


⚠️ 𝐂𝐄𝐌𝐈𝐓𝐄́𝐑𝐈𝐎 𝐌𝐔𝐍𝐈𝐂𝐈𝐏𝐀𝐋 𝐄𝐌 𝐑𝐈𝐒𝐂𝐎 𝐃𝐄 𝐂𝐎𝐋𝐀𝐏𝐒𝐎
Já há quase dois anos que o 𝐂𝐞𝐦𝐢𝐭𝐞́𝐫𝐢𝐨 𝐌𝐮𝐧𝐢𝐜𝐢𝐩𝐚𝐥 é tema de debate na esfera pública, depois de em fevereiro de 2022 ter sido denunciado o 𝗲𝘀𝘁𝗮𝗱𝗼 𝗱𝗲𝗽𝗹𝗼𝗿𝗮́𝘃𝗲𝗹 𝗲𝗺 𝗾𝘂𝗲 𝘀𝗲 𝗲𝗻𝗰𝗼𝗻𝘁𝗿𝗮 a infraestrutura pertencente ao Município.
1️⃣ Foi em 𝗳𝗲𝘃𝗲𝗿𝗲𝗶𝗿𝗼 𝗱𝗲 𝟮𝟬𝟮𝟮 que, em reunião de Câmara Municipal, os Vereadores eleitos pelo Partido Socialista questionaram o executivo quanto ao estado em que o Cemitério Municipal se encontrava. O Presidente do Município 𝗱𝗲𝘀𝗰𝗮𝗿𝘁𝗼𝘂 𝗮 𝗽𝗿𝗲𝗼𝗰𝘂𝗽𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗼𝘀 𝘀𝗼𝗰𝗶𝗮𝗹𝗶𝘀𝘁𝗮𝘀 e disse que 𝗻𝗮̃𝗼 𝗵𝗮𝘃𝗶𝗮 𝗾𝘂𝗮𝗹𝗾𝘂𝗲𝗿 𝗻𝗲𝗰𝗲𝘀𝘀𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗱𝗲 𝗳𝗮𝘇𝗲𝗿 𝘂𝗺𝗮 𝗮𝘃𝗮𝗹𝗶𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗼 𝗿𝗶𝘀𝗰𝗼 𝗱𝗲 𝗰𝗼𝗹𝗮𝗽𝘀𝗼.
2️⃣ Passaram-se 𝗼𝗻𝘇𝗲 𝗺𝗲𝘀𝗲𝘀 até à reunião de Câmara Municipal em que, 𝗽𝗼𝗿 𝗶𝗻𝗶𝗰𝗶𝗮𝘁𝗶𝘃𝗮 𝗲 𝗶𝗻𝗱𝗶𝗰𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗼𝘀 𝗩𝗲𝗿𝗲𝗮𝗱𝗼𝗿𝗲𝘀 𝗲𝗹𝗲𝗶𝘁𝗼𝘀 𝗽𝗲𝗹𝗼 𝗣𝗮𝗿𝘁𝗶𝗱𝗼 𝗦𝗼𝗰𝗶𝗮𝗹𝗶𝘀𝘁𝗮, o Cemitério foi incluído na lista de obras municipais a receber uma inspeção técnica.
3️⃣ Em 𝗷𝘂𝗻𝗵𝗼 𝗱𝗲 𝟮𝟬𝟮𝟯, o relatório técnico foi entregue ao executivo, mas 𝗴𝘂𝗮𝗿𝗱𝗮𝗱𝗼 𝗻𝗮 𝗴𝗮𝘃𝗲𝘁𝗮 até à reunião de agosto passado. A inspeção técnica concluiu que o Cemitério Municipal apresenta “𝒑𝒂𝒕𝒐𝒍𝒐𝒈𝒊𝒂𝒔 𝒈𝒓𝒂𝒗𝒆𝒔 𝒒𝒖𝒆 𝒏𝒂̃𝒐 𝒅𝒆𝒗𝒆𝒎 𝒔𝒆𝒓 𝒏𝒆𝒈𝒍𝒊𝒈𝒆𝒏𝒄𝒊𝒂𝒅𝒂𝒔”.
O Município deve 𝘇𝗲𝗹𝗮𝗿 𝗽𝗲𝗹𝗮 𝗰𝗮𝘂𝘀𝗮 𝗽𝘂́𝗯𝗹𝗶𝗰𝗮 e 𝗽𝗿𝗲𝘀𝗲𝗿𝘃𝗮𝗿 𝗮𝘀 𝗶𝗻𝗳𝗿𝗮𝗲𝘀𝘁𝗿𝘂𝘁𝘂𝗿𝗮𝘀 que são de todos os Vieirenses. Um eventual colapso do Cemitério Municipal é, não só a degradação de uma infraestrutura pública, mas 𝘂𝗺 𝗮𝘁𝗲𝗻𝘁𝗮𝗱𝗼 𝗮̀ 𝗺𝗲𝗺𝗼́𝗿𝗶𝗮 𝗱𝗮 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗮 𝗽𝗼𝗽𝘂𝗹𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼.
Os Vieirenses esperam uma ação célere, que mesmo assim, 𝗷𝗮́ 𝗽𝗲𝗰𝗮 𝗽𝗼𝗿 𝘁𝗮𝗿𝗱𝗶𝗮.