O FIM DO ERMAL COMO O CONHECEMOS

𝐎 𝐅𝐈𝐌 𝐃𝐎 𝐄𝐑𝐌𝐀𝐋 𝐂𝐎𝐌𝐎 𝐎 𝐂𝐎𝐍𝐇𝐄𝐂𝐄𝐌𝐎𝐒

O Ermal é um dos pontos de maior atração no nosso concelho. São 𝗺𝗶𝗹𝗵𝗮𝗿𝗲𝘀 𝗱𝗲 𝗽𝗲𝘀𝘀𝗼𝗮𝘀 que, ao longo do verão, se deslocam até esta zona do nosso território para aproveitar a 𝗯𝗲𝗹𝗲𝘇𝗮 𝗱𝗮 𝗽𝗮𝗶𝘀𝗮𝗴𝗲𝗺 e passar um dia numa praia fluvial que é uma referência. Apesar dos 𝗽𝗿𝗼𝗯𝗹𝗲𝗺𝗮𝘀 𝗱𝗼 𝗘𝗿𝗺𝗮𝗹, que já aqui denunciei, subsistirem, não é essa a reflexão que trago hoje.

Sou morador da freguesia do Mosteiro e, como eu, muitos dos habitantes estão 𝗽𝗿𝗲𝗼𝗰𝘂𝗽𝗮𝗱𝗼𝘀 𝗰𝗼𝗺 𝗼 𝗺𝗲𝗴𝗮𝗹𝗼́𝗺𝗮𝗻𝗼 𝗽𝗿𝗼𝗷𝗲𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝘂𝗺 𝗰𝗮𝗺𝗽𝗼 𝗱𝗲 𝗴𝗼𝗹𝗳𝗲 𝗻𝗼 𝗘𝗿𝗺𝗮𝗹, na conhecida "zona do festival". Muitas são as questões que se vão levantando quanto a este assunto, já que se trata de um projeto que pode 𝗺𝗮𝗿𝗰𝗮𝗿 𝗶𝗿𝗿𝗲𝘃𝗲𝗿𝘀𝗶𝘃𝗲𝗹𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗮 𝘃𝗶𝗱𝗮 𝗱𝗲 𝘁𝗮𝗻𝘁𝗼𝘀 𝗩𝗶𝗲𝗶𝗿𝗲𝗻𝘀𝗲𝘀.

Para melhor expor todo o caso, apresento três pontos que me parecem de maior relevo:

𝐏𝐑𝐎𝐉𝐄𝐓𝐎 𝐃𝐎 𝐂𝐀𝐌𝐏𝐎 𝐃𝐄 𝐆𝐎𝐋𝐅𝐄 𝐕𝐀𝐈 𝐏𝐑𝐈𝐕𝐀𝐓𝐈𝐙𝐀𝐑 𝐎 𝐄𝐑𝐌𝐀𝐋

Muitas são as famílias ou grupos de amigos que se deslocam a esta praia fluvial para aproveitar os dias solarengos de verão. 𝗗𝗲𝗶𝘅𝗮𝗿𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝗼 𝗽𝗼𝗱𝗲𝗿 𝗳𝗮𝘇𝗲𝗿. A construção de um complexo dedicado à prática desportiva de golfe levará à 𝗶𝗺𝗽𝗼𝘀𝘀𝗶𝗯𝗶𝗹𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗱𝗲 𝘂𝘁𝗶𝗹𝗶𝘇𝗮𝗿 𝗼 𝗘𝗿𝗺𝗮𝗹 como sempre foi feito pelos Vieirenses e forasteiros que visitam o nosso concelho.

Em 2009, aconteceu a 𝘂́𝗹𝘁𝗶𝗺𝗮 𝗲𝗱𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗼 𝗙𝗲𝘀𝘁𝗶𝘃𝗮𝗹 𝗜𝗹𝗵𝗮 𝗱𝗼 𝗘𝗿𝗺𝗮𝗹 e perdeu-se a oportunidade de ter um festival de música 𝗿𝗲𝗻𝗼𝗺𝗮𝗱𝗼 𝗮 𝗻𝗶́𝘃𝗲𝗹 𝗻𝗮𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗹, como foi enquanto existiu. Desde então, a esperança do seu regresso não esmoreceu, no entanto, agora, 𝗾𝘂𝗮𝗹𝗾𝘂𝗲𝗿 𝗶𝗱𝗲𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗼 𝗿𝗲𝘀𝘀𝘂𝘀𝗰𝗶𝘁𝗮𝗿 𝗳𝗶𝗰𝗮 𝗶𝗻𝘃𝗶𝗮𝗯𝗶𝗹𝗶𝘇𝗮𝗱𝗮. Se ao longo de todos estes anos, desde o fim do Festival Ilha do Ermal, foi sendo discutida a possibilidade do seu regresso, cairá por terra toda a discussão.

O Ermal tornar-se-á 𝐩𝐫𝐢𝐯𝐚𝐝𝐨 e propriedade de alguém que, para já, continua a ser desconhecido do público. Mas já lá vamos...

𝐃𝐈𝐌𝐄𝐍𝐒𝐀̃𝐎 𝐃𝐎 𝐏𝐑𝐎𝐉𝐄𝐓𝐎 𝐏𝐑𝐄𝐎𝐂𝐔𝐏𝐀𝐍𝐓𝐄

Em 2005, foi aprovado um projeto para a construção de um campo de golfe com uma área de 𝟳𝟬 𝗵𝗲𝗰𝘁𝗮𝗿𝗲𝘀. Dez anos depois, em 2015, esta área aumentou para os 𝟭𝟭𝟵 𝗵𝗲𝗰𝘁𝗮𝗿𝗲𝘀. Volvidos oito anos, no presente ano de 2023, a Proposta de Contrato do 𝗣𝗹𝗮𝗻𝗼 𝗱𝗲 𝗣𝗼𝗿𝗺𝗲𝗻𝗼𝗿 𝗱𝗼 𝗘𝗿𝗺𝗮𝗹 (PPE) escala de forma severa até aos 𝟮𝟬𝟭 𝗵𝗲𝗰𝘁𝗮𝗿𝗲𝘀! Mais de 𝗱𝗼𝗶𝘀 𝗺𝗶𝗹𝗵𝗼̃𝗲𝘀 𝗱𝗲 𝗺𝗲𝘁𝗿𝗼𝘀 𝗾𝘂𝗮𝗱𝗿𝗮𝗱𝗼𝘀! Estamos perante um aumento de 𝟮𝟴𝟳% da área inicialmente prevista.

O projeto, nesta extravagante área de implantação do campo de golfe, prevê a 𝗰𝗼𝗻𝘀𝘁𝗿𝘂𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗼 𝗲𝗱𝗶𝗳𝗶𝗰𝗮𝗱𝗼 𝗱𝗲 𝗮𝗽𝗼𝗶𝗼, que contempla um empreendimento dotado com 𝟯.𝟲𝟮𝟱 𝗰𝗮𝗺𝗮𝘀. Para se ter uma noção da dimensão, é necessário juntar toda a população de 𝗔𝗻𝗶𝘀𝘀𝗼́ 𝗲 𝗦𝗼𝘂𝘁𝗲𝗹𝗼, 𝗔𝗻𝗷𝗼𝘀 𝗲 𝗩𝗶𝗹𝗮𝗿 𝗖𝗵𝗮̃𝗼, 𝗖𝗮𝗻𝗶𝗰̧𝗮𝗱𝗮 𝗲 𝗦𝗼𝗲𝗻𝗴𝗮𝘀, 𝗟𝗼𝘂𝗿𝗲𝗱𝗼, 𝗣𝗮𝗿𝗮𝗱𝗮 𝗱𝗲 𝗕𝗼𝘂𝗿𝗼, 𝗣𝗶𝗻𝗵𝗲𝗶𝗿𝗼 e 𝗦𝗮𝗹𝗮𝗺𝗼𝗻𝗱𝗲 para chegarmos perto deste valor e, mesmo assim, 𝗻𝗮̃𝗼 𝗼 𝗮𝘁𝗶𝗻𝗴𝗶𝗺𝗼𝘀. Estamos a falar de um número de camas superior ao número de habitantes de 𝘀𝗲𝘁𝗲 𝗳𝗿𝗲𝗴𝘂𝗲𝘀𝗶𝗮𝘀 do nosso concelho.

Num concelho onde o saneamento básico continua a ser 𝘂𝗺𝗮 𝗿𝗲𝗮𝗹𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗳𝗼𝗿𝗮 𝗱𝗼 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗼 𝘁𝗲𝗺𝗽𝗼, haverá investimento público para 𝗴𝗮𝗿𝗮𝗻𝘁𝗶𝗿 𝗮 𝗱𝗿𝗲𝗻𝗮𝗴𝗲𝗺 𝗱𝗲 𝗮́𝗴𝘂𝗮𝘀 𝗿𝗲𝘀𝗶𝗱𝘂𝗮𝗶𝘀 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝘁𝗮𝗺𝗮𝗻𝗵𝗼 𝗲𝗺𝗽𝗿𝗲𝗲𝗻𝗱𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼? Estaremos perante um projeto com um 𝗶𝗺𝗽𝗮𝗰𝘁𝗼 𝗮𝗺𝗯𝗶𝗲𝗻𝘁𝗮𝗹 𝗮𝗯𝘀𝘂𝗿𝗱𝗼 que levará à 𝗱𝗲𝘀𝘁𝗿𝘂𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗼 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗼 𝗘𝗿𝗺𝗮𝗹?

𝐅𝐀𝐋𝐓𝐀 𝐃𝐄 𝐓𝐑𝐀𝐍𝐒𝐏𝐀𝐑𝐄̂𝐍𝐂𝐈𝐀 𝐄 𝐈𝐑𝐑𝐄𝐆𝐔𝐋𝐀𝐑𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄𝐒 𝐍𝐎 𝐏𝐑𝐎𝐂𝐄𝐒𝐒𝐎

Num processo que afeta invariavelmente a vida de muitos Vieirenses, o 𝗲𝘅𝗲𝗰𝘂𝘁𝗶𝘃𝗼 𝗻𝗮̃𝗼 𝗿𝗲𝘀𝗽𝗲𝗶𝘁𝗼𝘂 𝗮 𝗽𝗿𝗶𝗺𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗱𝗶𝘀𝗰𝘂𝘀𝘀𝗮̃𝗼 𝗽𝘂́𝗯𝗹𝗶𝗰𝗮 sobre o projeto e 𝗻𝗲𝗺 𝘀𝗲𝗾𝘂𝗲𝗿 𝗼𝘂𝘃𝗶𝘂 𝗮 𝗼𝗽𝗼𝘀𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼, continuando a existir claras faltas de transparência ao longo de todo o processo.

Alertado pelos Vereadores eleitos pelo Partido Socialista, o executivo camarário abriu o período obrigatório de participação na discussão pública entre os dias 19 de maio e 1 de junho, no entanto, 𝗮 𝘀𝘂𝗮 𝗱𝗶𝘃𝘂𝗹𝗴𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗻𝗮̃𝗼 𝗳𝗼𝗶 𝗽𝗿𝗼𝗺𝗼𝘃𝗶𝗱𝗮. Durante este período, os 𝗱𝗼𝗰𝘂𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼𝘀 𝗻𝗮̃𝗼 𝗲𝘀𝘁𝗶𝘃𝗲𝗿𝗮𝗺 𝗱𝗶𝘀𝗽𝗼𝗻𝗶́𝘃𝗲𝗶𝘀 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗰𝗼𝗻𝘀𝘂𝗹𝘁𝗮 na plataforma colaborativa, nem na comunicação social, nem em editais, nem no site do Município. Curiosamente, a ata da reunião de Câmara Municipal relativa à aprovação da proposta de contrato do PPE 𝗻𝗮̃𝗼 𝗲𝘀𝘁𝗮́ 𝗱𝗶𝘀𝗽𝗼𝗻𝗶́𝘃𝗲𝗹 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗰𝗼𝗻𝘀𝘂𝗹𝘁𝗮 𝗼𝗻𝗹𝗶𝗻𝗲, como é obrigatório.

Às irregularidades acima apontadas, soma-se ainda a 𝗶𝗻𝗲𝘅𝗶𝘀𝘁𝗲̂𝗻𝗰𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗶𝗻𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗿𝗲𝗹𝗮𝘁𝗶𝘃𝗮 𝗮𝗼 𝘀𝗲𝗴𝘂𝗻𝗱𝗼 𝗼𝘂𝘁𝗼𝗿𝗴𝗮𝗻𝘁𝗲 deste contrato. Em qualquer celebração de um contrato público, é exigida prova, entre outras, de não devedor ao fisco ou à Segurança Social. Acontece que aqui não é o que acontece. A informação obrigatória relativa às partes do contrato público continua a ser desconhecida, bem como as respetivas credenciais e perfil financeiro e empresarial. Ao contrário do que já disse o Presidente do Município por diversas vezes, 𝗼 𝘀𝗲𝗴𝗿𝗲𝗱𝗼 𝗻𝗮̃𝗼 𝗲́ 𝗮 𝗮𝗹𝗺𝗮 𝗱𝗼 𝗻𝗲𝗴𝗼́𝗰𝗶𝗼.

Por tudo o que foi referido, os Vereadores eleitos pelo Partido Socialista 𝘃𝗼𝘁𝗮𝗿𝗮𝗺 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗿𝗮 a "Proposta de Elaboração do Plano de Pormenor do Ermal", na reunião do dia 21 de junho de 2023.

Acreditamos que Vieira do Minho tem possibilidades de apostar num 𝗗𝗲𝘀𝗲𝗻𝘃𝗼𝗹𝘃𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗦𝘂𝘀𝘁𝗲𝗻𝘁𝗮́𝘃𝗲𝗹 que aporte progresso ao nosso concelho e, com o compromisso de deixar um território mais sustentável às futuras gerações, defendemos 𝗲𝗺𝗽𝗿𝗲𝗴𝗼 𝗾𝘂𝗮𝗹𝗶𝗳𝗶𝗰𝗮𝗱𝗼, 𝗰𝗿𝗶𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝗿𝗶𝗾𝘂𝗲𝘇𝗮 𝗲 𝗯𝗲𝗺-𝗲𝘀𝘁𝗮𝗿 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗼𝘀 𝗩𝗶𝗲𝗶𝗿𝗲𝗻𝘀𝗲𝘀. Assim, contribui-se para a fixação e atração de população e inverte-se a tendência de desertificação que compromete o nosso futuro.

Num projeto que virá afetar irreversivelmente a vida dos Vieirenses, vamos sempre a tempo de voltar atrás.

𝑳𝒖𝒕𝒂𝒓𝒆𝒎𝒐𝒔, 𝒅𝒆 𝒍𝒖𝒕𝒐, 𝒄𝒐𝒏𝒕𝒓𝒂 𝒂 𝒅𝒆𝒔𝒕𝒓𝒖𝒊𝒄̧𝒂̃𝒐 𝒅𝒐 𝑬𝒓𝒎𝒂𝒍!

CAMPEONATO EUROPEU DE HÓQUEI EM CAMPO

O nosso atleta vieirense 𝐌𝐚𝐫𝐜𝐞𝐥𝐨 𝐑𝐨𝐝𝐫𝐢𝐠𝐮𝐞𝐬 partiu hoje para 𝗠𝗼̈𝗻𝗰𝗵𝗲𝗻𝗴𝗹𝗮𝗱𝗯𝗮𝗰𝗵, na Alemanha, para participar no 2023 𝐸𝑢𝑟𝑜𝐻𝑜𝑐𝑘𝑒𝑦 𝐼𝐷.

Deixo os meus votos do maior sucesso para o Marcelo, natural dos Anjos. Espero que este 𝗰𝗮𝗺𝗽𝗲𝗼𝗻𝗮𝘁𝗼 𝗲𝘂𝗿𝗼𝗽𝗲𝘂 𝗱𝗲 𝗵𝗼́𝗾𝘂𝗲𝗶 𝗲𝗺 𝗰𝗮𝗺𝗽𝗼 corra da melhor forma e culmine com o levantar da taça para Portugal, pela mãos do nosso vieirense!

𝐁𝐨𝐚 𝐬𝐨𝐫𝐭𝐞, 𝐜𝐚𝐦𝐩𝐞𝐚̃𝐨!

CÂMARA DE VIEIRA GASTA 85.000€ EM PROPAGANDA

𝐂𝐀̂𝐌𝐀𝐑𝐀 𝐃𝐄 𝐕𝐈𝐄𝐈𝐑𝐀 𝐆𝐀𝐒𝐓𝐀 𝟖𝟓.𝟎𝟎𝟎€ 𝐄𝐌 𝐏𝐑𝐎𝐏𝐀𝐆𝐀𝐍𝐃𝐀

Numa breve pesquisa pela plataforma que reúne toda a informação relativa a contratos públicos do país (BASE Gov), deparei-me com uma situação algo preocupante.

No início do mês passado, o Município de Vieira do Minho firmou um contrato para fornecimento e impressão de suportes gráficos diversos a 𝘂𝗺𝗮 𝗲𝗺𝗽𝗿𝗲𝘀𝗮 𝗰𝗼𝗺 𝘀𝗲𝗱𝗲 𝗻𝗼 𝗰𝗼𝗻𝗰𝗲𝗹𝗵𝗼 𝗱𝗲 𝗕𝗿𝗮𝗴𝗮, no valor de mais de 𝟲𝟵.𝟬𝟬𝟬€ (sessenta e nove mil euros!!), para o ano de 2023. Somando o valor do IVA, o investimento sobe para mais de 𝟴𝟱.𝟬𝟬𝟬€ (oitenta e cinco mil euros!).

Esmiuçando o contrato, percebi que tal contrato não é mais do que destinado à 𝗮𝗾𝘂𝗶𝘀𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝗺𝗮𝘁𝗲𝗿𝗶𝗮𝗶𝘀 𝗱𝗲 𝗽𝗿𝗼𝗽𝗮𝗴𝗮𝗻𝗱𝗮, como 𝗴𝘂𝗮𝗿𝗱𝗮-𝗰𝗵𝘂𝘃𝗮𝘀, 𝗮𝘃𝗲𝗻𝘁𝗮𝗶𝘀, 𝗹𝗼𝗻𝗮𝘀, 𝗰𝗵𝗮𝗽𝗲́𝘂𝘀, 𝗹𝗮́𝗽𝗶𝘀, 𝗰𝗮𝗻𝗲𝘁𝗮𝘀, 𝗽𝗮𝗻𝗳𝗹𝗲𝘁𝗼𝘀, entre muitos outros, como se pode ver nas imagens.

Antes de me debruçar sobre o nível de prioridade e a utilidade do investimento, pergunto: havendo várias empresas no concelho a prestar estes serviços, não poderiam estes artigos ter sido adquiridos a empresários locais? Não seria melhor que o Município fomentasse o comércio local, fizesse circular a nossa economia e mantivesse o dinheiro no nosso concelho? Na minha visão daquilo que é a gestão autárquica, o Município deve beneficiar sempre o comércio local.

Analisando agora a prioridade e utilidade do investimento, é fácil perceber que não faltam áreas onde o investimento desta verba seria bem mais útil. Deixo, rapidamente, alguns exemplos para que todos possam tirar as suas conclusões:

Tem sido várias vezes referido, por professores e encarregados de educação, que seria útil ter no Centro Escolar Domingos de Abreu uma zona coberta para que as crianças pudessem brincar no Verão, sem estar sujeitas a uma 𝗲𝗹𝗲𝘃𝗮𝗱𝗮 𝗲𝘅𝗽𝗼𝘀𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼 𝘀𝗼𝗹𝗮𝗿, e no Inverno sem estar sob chuva. Os Vereadores eleitos pelo Partido Socialista já manifestaram várias vezes, nas reuniões de Câmara Municipal, a necessidade de 𝗰𝗼𝗻𝘀𝘁𝗿𝘂𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝘂𝗺 𝗰𝗼𝗯𝗲𝗿𝘁𝗼 𝗻𝗮 𝘇𝗼𝗻𝗮 𝗱𝗲 𝗿𝗲𝗰𝗿𝗲𝗶𝗼 desta escola. Para já, nada foi feito. Não seria mais útil investir estes 85 mil euros nesse coberto para as crianças?

Em tempos, Vieira do Minho conseguiu a distinção de 𝗺𝗲𝗹𝗵𝗼𝗿 𝗽𝗿𝗼𝗴𝗿𝗮𝗺𝗮 𝗰𝘂𝗹𝘁𝘂𝗿𝗮𝗹 𝗱𝗼 𝗽𝗮𝗶́𝘀. Hoje, a programação cultural anda pelas ruas da amargura. Não fariam 85 mil euros toda a diferença para 𝗰𝗿𝗶𝗮𝗿 𝘂𝗺 𝗽𝗿𝗼𝗴𝗿𝗮𝗺𝗮 𝗰𝘂𝗹𝘁𝘂𝗿𝗮𝗹 𝗮𝘁𝗿𝗮𝘁𝗶𝘃𝗼, que chamasse pessoas a Vieira do Minho e fomentasse o interesse pelas artes e tradições às nossas gentes?

O turismo continua a ser a principal alavanca da nossa economia, sendo crucial 𝗱𝗶𝘃𝘂𝗹𝗴𝗮𝗿 𝗼𝘀 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗼𝘀 𝗲𝘅-𝗹𝗶́𝗯𝗿𝗶𝘀 e tratá-los de forma a que forasteiros venham a Vieira do Minho. A dinamização, manutenção e divulgação dos nossos espaços é responsabilidade do Município. Não seriam estes 85 mil euros bem mais úteis sendo aplicados no 𝗺𝗲𝗹𝗵𝗼𝗿𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗱𝗮𝘀 𝗽𝗿𝗮𝗶𝗮𝘀 𝗳𝗹𝘂𝘃𝗶𝗮𝗶𝘀 das nossas albufeiras e rios afluentes, espalhadas por todo o território vieirense? Ou, por exemplo, na 𝗺𝗮𝗻𝘂𝘁𝗲𝗻𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗼𝘀 𝘁𝗿𝗶𝗹𝗵𝗼𝘀 𝗲𝘅𝗶𝘀𝘁𝗲𝗻𝘁𝗲𝘀?

Outro problema crónico do nosso concelho é a 𝗳𝗮𝗹𝘁𝗮 𝗱𝗲 𝘀𝗮𝗻𝗲𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗯𝗮́𝘀𝗶𝗰𝗼 𝗲 𝗮 𝗳𝗿𝗮𝗰𝗮 𝗿𝗲𝗱𝗲 𝗱𝗲 𝗱𝗶𝘀𝘁𝗿𝗶𝗯𝘂𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝗮́𝗴𝘂𝗮. Não seria melhor ter investido estes 85 mil euros na resolução de alguns casos pontuais, como por exemplo, um caso de 𝘀𝗮𝗻𝗲𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗮 𝗰𝗲́𝘂 𝗮𝗯𝗲𝗿𝘁𝗼 𝗻𝗮 𝗮𝗹𝗱𝗲𝗶𝗮 𝘁𝘂𝗿𝗶́𝘀𝘁𝗶𝗰𝗮 𝗱𝗲 𝗔𝗴𝗿𝗮? Não faria mais sentido usar este dinheiro para reparar algumas roturas na rede de distribuição de água reduzindo, de alguma forma, as elevadíssimas perdas que temos?

O 𝗽𝗿𝗼𝗰𝗲𝘀𝘀𝗼 𝗱𝗮 𝗿𝗲𝗰𝗼𝗹𝗵𝗮 𝗱𝗼 𝗹𝗶𝘅𝗼 tem vindo a revelar enormes deficiências no nosso concelho, havendo acumulação de lixo durante dias, especialmente nos meses de Verão, o que dá uma má imagem do nosso concelho aos forasteiros e causa incómodo a quem cá mora. Na mesma linha, 𝗳𝗮𝗹𝘁𝗮 𝗮𝗽𝗼𝗶𝗼 𝗮̀𝘀 𝗝𝘂𝗻𝘁𝗮𝘀 𝗱𝗲 𝗙𝗿𝗲𝗴𝘂𝗲𝘀𝗶𝗮 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗴𝗮𝗿𝗮𝗻𝘁𝗶𝗿 𝗮 𝗹𝗶𝗺𝗽𝗲𝘇𝗮 𝗱𝗲 𝘃𝗮𝗹𝗲𝘁𝗮𝘀, que dão uma imagem de desleixo a quem passa. Não seria melhor ter investido estes 85 mil euros para tentar 𝗿𝗲𝗳𝗼𝗿𝗰̧𝗮𝗿 𝗲 𝗺𝗲𝗹𝗵𝗼𝗿𝗮𝗿 𝗼 𝘀𝗶𝘀𝘁𝗲𝗺𝗮 𝗱𝗲 𝗿𝗲𝗰𝗼𝗹𝗵𝗮 𝗱𝗲 𝗹𝗶𝘅𝗼 𝗼𝘂 𝗮𝗽𝗼𝗶𝗮𝗿 𝗮𝘀 𝗝𝘂𝗻𝘁𝗮𝘀 𝗱𝗲 𝗙𝗿𝗲𝗴𝘂𝗲𝘀𝗶𝗮 𝗻𝗮 𝗹𝗶𝗺𝗽𝗲𝘇𝗮 𝗱𝗲 𝘃𝗮𝗹𝗲𝘁𝗮𝘀?

Há anos que se fala na 𝗰𝗼𝗻𝘀𝘁𝗿𝘂𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝘂𝗺 𝗽𝗮𝘀𝘀𝗲𝗶𝗼 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗳𝗮𝘇𝗲𝗿 𝗮 𝗶𝗻𝘁𝗲𝗿𝗹𝗶𝗴𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲𝘀𝗱𝗲 𝗼 𝗰𝗲𝗻𝘁𝗿𝗼 𝗱𝗮 𝗩𝗶𝗹𝗮 𝗱𝗲 𝗩𝗶𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗱𝗼 𝗠𝗶𝗻𝗵𝗼 𝗲 𝗼 𝗠𝗼𝘀𝘁𝗲𝗶𝗿𝗼, garantindo assim condições de segurança quem faz este trajeto a pé. Mesmo sabendo que a responsabilidade cabe às Infraestruturas de Portugal, não seria melhor utilizar esta verba de 85 mil euros para 𝗴𝗮𝗿𝗮𝗻𝘁𝗶𝗿 𝗾𝘂𝗲 𝗮 𝗼𝗯𝗿𝗮 𝗮𝘃𝗮𝗻𝗰̧𝗮𝘃𝗮 e, assim, beneficiar a população?

Muito mais haveria onde investir esta verba e que, certamente, trariam mais benefícios aos Vieirenses. O atual executivo assim não o entendeu e decidiu gastar em material de propaganda! 𝗧𝘂𝗱𝗼 𝗲́ 𝘂𝗺𝗮 𝗾𝘂𝗲𝘀𝘁𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝗽𝗿𝗶𝗼𝗿𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲𝘀.

𝐕𝐚𝐥𝐞𝐦 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐦𝐢𝐥 𝐠𝐮𝐚𝐫𝐝𝐚-𝐜𝐡𝐮𝐯𝐚𝐬 𝐨𝐮 𝐮𝐦𝐚 𝐚𝐩𝐨𝐬𝐭𝐚 𝐬𝐞́𝐫𝐢𝐚 𝐞 𝐩𝐨𝐧𝐝𝐞𝐫𝐚𝐝𝐚 𝐧𝐨 𝐟𝐮𝐭𝐮𝐫𝐨 𝐝𝐨 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐜𝐨𝐧𝐜𝐞𝐥𝐡𝐨?

BATISMO DE BARCO A 23 PESSOAS IDOSAS

Hoje, acompanhei o batismo de barco a 23 pessoas idosas de instituições sociais de Vieira do Minho que tinham o sonho de viajar sobre as águas, organizado pelo Clube Amigos de Vieira (CAVA), que, para além de mim, contou com o apoio de Micael Gonçalves, também ele dirigente da associação.

Com utentes do Centro Social e Paroquial de Ribeira-Cávado (Lar de Ventosa/Lar de Santo Amaro), da Associação Sócio-Cultural de S. Gens de Salamonde e do Centro Social da Paróquia de Vieira do Minho, foi mágico assistir à alegria genuína de cumprir um sonho.

Os participantes, cuja idade mais avançada atingiu os 92 anos, navegaram em Vila Nova de Cerveira, ao ritmo das águas doces do rio Minho.

SUCESSO TURÍSTICO DE CABRIL

O SUCESSO TURÍSTICO DE CABRIL

Uma das minhas paixões é o ciclismo. Pedalar leva-me a lugares impressionantes pela 𝗯𝗲𝗹𝗲𝘇𝗮 𝗻𝗮𝘁𝘂𝗿𝗮𝗹 e ajuda a absorver o que de melhor se faz pelas terras vizinhas ao nosso concelho. 𝗖𝗮𝗯𝗿𝗶𝗹, freguesia do concelho de Montalegre, com quem partilhamos uma longa fronteira, foi um exemplo daquilo que falo.

Com uma forte ligação às freguesias de 𝗟𝗼𝘂𝗿𝗲𝗱𝗼, 𝗦𝗮𝗹𝗮𝗺𝗼𝗻𝗱𝗲 e 𝗥𝘂𝗶𝘃𝗮̃𝗲𝘀, pela proximidade geográfica, mas também pela 𝗽𝗮𝗿𝘁𝗶𝗹𝗵𝗮 𝗱𝗲 𝘃𝗶𝘃𝗲̂𝗻𝗰𝗶𝗮𝘀 𝗲 𝘁𝗿𝗮𝗱𝗶𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀, Cabril tem vindo a desenvolver-se a olhos vistos no que ao Turismo diz respeito.

Numa das minhas passagens pela freguesia, parei para apreciar a arte das várias paragens que me surgiram no caminho. Este foi um projeto que visou 𝗲𝗺𝗯𝗲𝗹𝗲𝘇𝗮𝗿 𝗼𝘀 𝗮𝗽𝗲𝗮𝗱𝗲𝗶𝗿𝗼𝘀 𝗮𝗯𝗮𝗻𝗱𝗼𝗻𝗮𝗱𝗼𝘀 dos vários lugares, com o cunho de oito artistas diferentes, enaltecendo a tradição e os costumes transmontanos de Cabril.

Esta iniciativa soma-se às 𝗲𝘀𝘁𝗿𝘂𝘁𝘂𝗿𝗮𝘀 𝗺𝗲𝘁𝗮́𝗹𝗶𝗰𝗮𝘀 representativas da 𝗶𝗱𝗲𝗻𝘁𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗰𝗮𝗯𝗿𝗶𝗹𝗲𝗻𝘀𝗲, que podem ser apreciadas nos vários lugares, com panos de fundo que nos mostram belíssimas paisagens.

Já no próximo fim de semana, a freguesia de Cabril, mas mais propriamente, a aldeia de Fafião, recebe o Festival Aldeia de Lobos, num evento que reúne atividades que promovem sinergias entre a 𝗻𝗮𝘁𝘂𝗿𝗲𝘇𝗮 e as várias formas de arte, com 𝗲𝘀𝗽𝗲𝘁𝗮́𝗰𝘂𝗹𝗼𝘀 𝗺𝘂𝘀𝗶𝗰𝗮𝗶𝘀 𝗲 𝘁𝗲𝗮𝘁𝗿𝗮𝗶𝘀, 𝗲𝘅𝗽𝗼𝘀𝗶𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀 𝗱𝗲 𝗽𝗶𝗻𝘁𝘂𝗿𝗮, 𝗳𝗼𝘁𝗼𝗴𝗿𝗮𝗳𝗶𝗮 ou 𝗲𝘀𝗰𝘂𝗹𝘁𝘂𝗿𝗮. Esta é uma iniciativa que atrai forasteiros de todos os pontos do país, pela diferenciação assente na 𝗽𝗿𝗼𝗺𝗼𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗮 𝗶𝗱𝗲𝗻𝘁𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗱𝗲𝘀𝘁𝗮 𝗿𝗲𝗴𝗶𝗮̃𝗼.

Cabril aposta na sua história e nas suas tradições para se promover e 𝗮𝘁𝗿𝗮𝗶𝗿 𝗻𝗼𝘃𝗮𝘀 𝗴𝗲𝗻𝘁𝗲𝘀 𝗮̀ 𝘁𝗲𝗿𝗿𝗮. As nossas freguesias do Norte partilham destes costumes e desta identidade, conjugando o 𝗽𝗲𝗿𝗳𝗶𝗹 𝗺𝗶𝗻𝗵𝗼𝘁𝗼 𝗰𝗼𝗺 𝗼𝘀 𝘁𝗿𝗮𝗰̧𝗼𝘀 𝘁𝗿𝗮𝗻𝘀𝗺𝗼𝗻𝘁𝗮𝗻𝗼𝘀, no entanto, cabe ao Município de Vieira do Minho apoiar iniciativas que nos promovam nesse sentido.

A aposta no Turismo não pode passar apenas por ceder alojamento a quem vem visitar os nossos vizinhos. É preciso olhar para as comunidades e perceber onde está 𝗮 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗮 𝗺𝗮𝗿𝗰𝗮, onde está a característica que nos distingue e, daí, 𝗮𝗽𝗼𝘀𝘁𝗮𝗿 𝗻𝗼 𝘀𝗲𝘂 𝗳𝗼𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼. É preciso que as pessoas 𝘃𝗲𝗻𝗵𝗮𝗺 𝗮 𝗩𝗶𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗱𝗼 𝗠𝗶𝗻𝗵𝗼 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝘃𝗶𝘀𝗶𝘁𝗮𝗿 𝗩𝗶𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗱𝗼 𝗠𝗶𝗻𝗵𝗼 e encontrar, nessa visita, a 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗮 𝗵𝗶𝘀𝘁𝗼́𝗿𝗶𝗮, a 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗮 𝗶𝗱𝗲𝗻𝘁𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲.

Um claro exemplo da diferença de ação entre os dois municípios de Montalegre e Vieira do Minho reside numa 𝗽𝗲𝗰̧𝗮 𝗵𝗶𝘀𝘁𝗼́𝗿𝗶𝗰𝗮 𝗲 𝗰𝘂𝗹𝘁𝘂𝗿𝗮𝗹 𝗳𝘂𝗻𝗱𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗮𝗹 que pertence aos dois territórios. Falo da Ponte da Misarela, que marca a fronteira entre o concelho de Vieira do Minho, na freguesia de Ruivães, e o concelho de Montalegre, na freguesia de Ferral. Já abordei este assunto noutras ocasiões, mas é notório o 𝗮𝗯𝗮𝗻𝗱𝗼𝗻𝗼 𝗱𝗼 𝗹𝗮𝗱𝗼 𝘃𝗶𝗲𝗶𝗿𝗲𝗻𝘀𝗲 𝗱𝗮 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗮 𝗣𝗼𝗻𝘁𝗲 𝗱𝗮 𝗠𝗶𝘀𝗮𝗿𝗲𝗹𝗮, desde a candidatura às 7 Maravilhas da Cultura Popular executada em 𝗲𝘅𝗰𝗹𝘂𝘀𝗶𝘃𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗽𝗲𝗹𝗼 𝗠𝘂𝗻𝗶𝗰𝗶́𝗽𝗶𝗼 𝗱𝗲 𝗠𝗼𝗻𝘁𝗮𝗹𝗲𝗴𝗿𝗲, à celebração anual das lendas da Misarela, que apenas tem lugar no lado montalegrense da ponte e que, este ano, aconteceu no primeiro dia do mês de julho.

O 𝗣𝗹𝗮𝗻𝗼 𝗱𝗲 𝗥𝗲𝗰𝘂𝗽𝗲𝗿𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗲 𝗥𝗲𝘀𝗶𝗹𝗶𝗲̂𝗻𝗰𝗶𝗮 trouxe oportunidades como nunca antes vistas. No eixo da 𝗥𝗲𝘀𝗶𝗹𝗶𝗲̂𝗻𝗰𝗶𝗮, um dos três nos quais assenta todo plano, existe uma componente para a 𝗖𝘂𝗹𝘁𝘂𝗿𝗮, onde se prevê a 𝘃𝗮𝗹𝗼𝗿𝗶𝘇𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗼 𝗽𝗮𝘁𝗿𝗶𝗺𝗼́𝗻𝗶𝗼 𝗰𝘂𝗹𝘁𝘂𝗿𝗮𝗹 𝗲𝗻𝗾𝘂𝗮𝗻𝘁𝗼 𝗳𝗮𝘁𝗼𝗿 𝗱𝗲 𝗶𝗱𝗲𝗻𝘁𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲, 𝗰𝗼𝗲𝘀𝗮̃𝗼 𝘀𝗼𝗰𝗶𝗮𝗹, 𝗰𝗼𝗻𝗵𝗲𝗰𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼, 𝗱𝗲𝘀𝗲𝗻𝘃𝗼𝗹𝘃𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼, 𝗲𝗱𝘂𝗰𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼, 𝘁𝘂𝗿𝗶𝘀𝗺𝗼 𝗲 𝗲𝗰𝗼𝗻𝗼𝗺𝗶𝗮. Cabe-nos saber aproveitar as oportunidades e valorizar o nosso território, o que não tem sido feito.

Vieira do Minho precisa de 𝗼𝗹𝗵𝗮𝗿 𝗮̀ 𝘃𝗼𝗹𝘁𝗮 𝗲 𝗿𝗲𝗰𝗼𝗻𝗵𝗲𝗰𝗲𝗿 𝗼 𝗺𝗲́𝗿𝗶𝘁𝗼 dos que fazem diferente, mas também 𝗯𝗲𝗯𝗲𝗿 𝗱𝗲𝘀𝘀𝗲 𝗰𝗼𝗻𝗵𝗲𝗰𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 e aplicar no nosso desenvolvimento. Não podemos continuar à espera de ser banhados pelo sucesso dos municípios que nos rodeiam. 𝐓𝐞𝐦𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐜𝐫𝐢𝐚𝐫 𝐨 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐨 𝐩𝐫𝐨́𝐩𝐫𝐢𝐨 𝐬𝐮𝐜𝐞𝐬𝐬𝐨!

SR. ANTÓNIO PORTELA, UMA VIDA ALÉM-FRONTEIRAS (SEGUNDA PARTE)

𝐒𝐫. 𝐀𝐧𝐭𝐨́𝐧𝐢𝐨 𝐏𝐨𝐫𝐭𝐞𝐥𝐚, 𝐮𝐦𝐚 𝐯𝐢𝐝𝐚 𝐚𝐥𝐞́𝐦-𝐟𝐫𝐨𝐧𝐭𝐞𝐢𝐫𝐚𝐬 (𝐬𝐞𝐠𝐮𝐧𝐝𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐭𝐞)

Após o casamento, e antes de partir para o sul do país, foi laborando no campo, 𝗲𝗺 𝗟𝗼𝘂𝗿𝗲𝗱𝗼, onde dava metade da colheita (milho, feijão, centeio e uvas) ao patrão, Sr. Arcelino Barbosa, deslocando-se à sede do concelho, quando queria bacalhau, arroz e açúcar.

Com 𝟮𝟮 𝗮𝗻𝗼𝘀, é o momento de partir para Almada, a terra elevada por Fernão Mendes Pinto, que foi uma aventura que durou 13 anos. Começou por exercer atividade profissional, no ramo da cerâmica, mas o “𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑐̧𝑜𝑢 𝑎 𝑓𝑎𝑙ℎ𝑎𝑟, 𝑛𝑎̃𝑜 ℎ𝑎𝑣𝑖𝑎” e foi, então, que entrou em cena o amigo, Sr. Presas: “𝑇𝑜́𝑛𝑖𝑜, 𝑒𝑠𝑠𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜 𝑛𝑎̃𝑜 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑡𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑡𝑖. 𝑄𝑢𝑒𝑟𝑒𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑑𝑖𝑔𝑎 𝑎𝑜 𝐹𝑜𝑟𝑡𝑢𝑛𝑎𝑡𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎𝑟𝑟𝑎𝑛𝑗𝑎𝑟 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜?”. O Sr. Portela agradeceu a ajuda e avançou para um armazém de mercearias.

Mais uma nova etapa começou a preparar-se, depois de um cunhado ter ido para a Alemanha. Pouco tempo antes de Willy Brandt, ex-chanceler da Alemanha, receber o Prémio Nobel da Paz, o nosso vieirense chegou às proximidades da cidade de Bona, a terra de Beethoven, após uma longa e extenuante viagem de comboio.

Pouco tempo depois, veio também a mulher, no entanto, a nostalgia por Portugal não diminuiu. Como anotou a escritora Maggie O`Farrell, no livro Hamnet, num pequeno momento relacionado com uma casa nova, fora do círculo do habitante: “𝑉𝑖𝑣𝑒𝑟𝑎́ 𝑛𝑒𝑙𝑎, 𝑚𝑎𝑠 𝑛𝑢𝑛𝑐𝑎 𝑠𝑒𝑟𝑎́ 𝑠𝑢𝑎”.

Na Alemanha, viveu 6 anos, começando a “𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑎𝑟 𝑛𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑎́𝑏𝑟𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑝𝑒𝑙 𝑒, 𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠, 𝑛𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑎́𝑏𝑟𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑐̧𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑎𝑟𝑟𝑜𝑠”, mas encontrou sempre o mesmo obstáculo: a “fala”. Até que um dia, o patrão disse: “𝑉𝑖𝑒𝑖𝑟𝑎, 𝑣𝑎𝑖 𝑑𝑒 𝑓𝑒́𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑒 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑖𝑠𝑒𝑟𝑒𝑠”.

O Sr. Portela nunca mais voltou e vive confortável com um pensamento: “𝐹𝑒𝑙𝑖𝑧𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒, 𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑠 𝑝𝑎𝑡𝑟𝑜̃𝑒𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑡𝑖𝑣𝑒 𝑔𝑜𝑠𝑡𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑑𝑒 𝑚𝑖𝑚”.

Tinha chegado o momento feliz de “regressar à terra”: “𝐷𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑟 𝑎𝑚𝑒𝑎𝑙ℎ𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑖𝑛ℎ𝑒𝑖𝑟𝑜, 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑖 𝑢𝑚𝑎𝑠 𝑙𝑒𝑖𝑟𝑎𝑠 𝑒 𝑎 𝑐𝑎𝑠𝑎. 𝑁𝑎̃𝑜 𝑡𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑎𝑖𝑛𝑑𝑎 50 𝑎𝑛𝑜𝑠”.

Este regresso a Louredo fez com que comprovasse as palavras de um viticultor do Dão: “𝑵𝒂̃𝒐 𝒉𝒂́ 𝒎𝒆𝒍𝒉𝒐𝒓 𝒂𝒅𝒖𝒃𝒐 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒂𝒔 𝒑𝒍𝒂𝒏𝒕𝒂𝒔 𝒒𝒖𝒆 𝒂𝒔 𝒃𝒐𝒕𝒂𝒔 𝒅𝒐 𝒅𝒐𝒏𝒐”.

Encontra-se, há 3 anos, com a sua esposa, D. Clarinda Pires, no Lar de Santo Amaro, em Cova, a poucos quilómetros de sua casa. Agradece o carinho diário que recebe, de todos os funcionários da instituição, sem nunca esquecer o momento mais triste da vida que foi o falecimento da sua mãe.

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𝘖𝘱𝘪𝘯𝘪ã𝘰 𝘥𝘦 𝘍𝘪𝘭𝘪𝘱𝘦 𝘥𝘦 𝘖𝘭𝘪𝘷𝘦𝘪𝘳𝘢 𝘯𝘢 𝘙á𝘥𝘪𝘰 𝘈𝘭𝘵𝘰 𝘈𝘷𝘦, 𝘯'𝘖 𝘑𝘰𝘳𝘯𝘢𝘭 𝘥𝘦 𝘝𝘪𝘦𝘪𝘳𝘢 𝘦 𝘯𝘢 𝘊𝘪𝘥𝘢𝘥𝘢𝘯𝘪𝘢 𝘝𝘪𝘦𝘪𝘳𝘦𝘯𝘴𝘦.

www.filipe-de-oliveira.blogspot.pt

VIEIRA DO MINHO - MIRANDA DO DOURO

Na passada quinta-feira, peguei na minha bicicleta e percorri 𝟮𝟲𝟰,𝟳𝟯 𝗾𝘂𝗶𝗹𝗼́𝗺𝗲𝘁𝗿𝗼𝘀 com ela, 𝗱𝗲𝘀𝗱𝗲 𝗩𝗶𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗱𝗼 𝗠𝗶𝗻𝗵𝗼 𝗮𝘁𝗲́ 𝗠𝗶𝗿𝗮𝗻𝗱𝗮 𝗱𝗼 𝗗𝗼𝘂𝗿𝗼, para visitar o meu cunhado e amigo Victor Fernandes. Ao longo de todo o percurso, com um 𝗴𝗮𝗻𝗵𝗼 𝗱𝗲 𝗲𝗹𝗲𝘃𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝟰.𝟭𝟰𝟴 𝗺𝗲𝘁𝗿𝗼𝘀, tive a oportunidade de ver a 𝗲𝘃𝗼𝗹𝘂𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝘃𝗮́𝗿𝗶𝗮𝘀 𝗰𝗼𝗺𝘂𝗻𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲𝘀 𝗱𝗼 𝗶𝗻𝘁𝗲𝗿𝗶𝗼𝗿 𝗱𝗼 𝗽𝗮𝗶́𝘀, que estão em pé de igualdade, ou em posição desfavorecida, em relação ao nosso concelho de Vieira do Minho.

É notória a 𝗳𝗼𝗿𝗰̧𝗮 𝗱𝗲 𝘃𝗼𝗻𝘁𝗮𝗱𝗲 em transformar estas regiões em 𝗽𝗼𝘁𝗲𝗻𝗰𝗶𝗮𝗶𝘀 𝗮𝘁𝗿𝗮𝘁𝗶𝘃𝗼𝘀 𝘁𝘂𝗿𝗶́𝘀𝘁𝗶𝗰𝗼𝘀 e é um facto que estão a conseguir, com aposta em projetos sustentáveis que fortalecem a 𝗰𝗼𝗲𝘀𝗮̃𝗼 𝘁𝗲𝗿𝗿𝗶𝘁𝗼𝗿𝗶𝗮𝗹 e 𝗮 𝗽𝗿𝗲𝘀𝗲𝗿𝘃𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗮𝗺𝗯𝗶𝗲𝗻𝘁𝗮𝗹. Um dos pontos fortes a destacar no que toca ao desenvolvimento da região é a 𝗴𝗮𝗿𝗮𝗻𝘁𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗮𝗰𝗲𝘀𝘀𝗶𝗯𝗶𝗹𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲𝘀 𝗱𝗲 𝗾𝘂𝗮𝗹𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲, que, apesar de estarem dependentes da colaboração com o Governo, devem ser conseguidas através da 𝗽𝗲𝗿𝘀𝗶𝘀𝘁𝗲̂𝗻𝗰𝗶𝗮 𝗲 𝗳𝗼𝗿𝗰̧𝗮 𝗱𝗲 𝘃𝗼𝗻𝘁𝗮𝗱𝗲 𝗻𝗮𝘀 𝗻𝗲𝗴𝗼𝗰𝗶𝗮𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀. A região de Trás-os-Montes e Alto Douro evolui a olhos vistos e aproveita todo o seu potencial. Vieira do Minho deve 𝗼𝗯𝘀𝗲𝗿𝘃𝗮𝗿 𝗼𝘀 𝗯𝗼𝗻𝘀 𝗲𝘅𝗲𝗺𝗽𝗹𝗼𝘀 𝗲 𝗯𝗲𝗯𝗲𝗿 𝗱𝗲𝘀𝘀𝗲 𝗰𝗼𝗻𝗵𝗲𝗰𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼.

Brevemente, darei nota de um caso que nos é próximo e que devemos reconhecer como 𝘂𝗺 𝗲𝘅𝗲𝗺𝗽𝗹𝗼 𝗮 𝘁𝗲𝗿 𝗲𝗺 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗮 𝗽𝗲𝗹𝗼 𝘀𝘂𝗰𝗲𝘀𝘀𝗼 𝘁𝘂𝗿𝗶́𝘀𝘁𝗶𝗰𝗼 𝗮𝗹𝗰𝗮𝗻𝗰̧𝗮𝗱𝗼.

ANIVERSÁRIO DA SANTA CASA

Ontem, marquei presença no 𝟵𝟴.º 𝗮𝗻𝗶𝘃𝗲𝗿𝘀𝗮́𝗿𝗶𝗼 𝗱𝗮 𝗦𝗮𝗻𝘁𝗮 𝗖𝗮𝘀𝗮 𝗱𝗮 𝗠𝗶𝘀𝗲𝗿𝗶𝗰𝗼́𝗿𝗱𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗩𝗶𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗱𝗼 𝗠𝗶𝗻𝗵𝗼, enquanto membro dos corpos regentes da instituição, numa celebração eucarística a cargo do Padre Nuno Campos, com a 𝗽𝗿𝗲𝘀𝗲𝗻𝗰̧𝗮 𝗺𝗮𝗿𝗰𝗮𝗻𝘁𝗲 𝗱𝗼𝘀 𝘂𝘁𝗲𝗻𝘁𝗲𝘀 𝗱𝗮 𝗶𝗻𝘀𝘁𝗶𝘁𝘂𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼.

A Santa Casa da Misericórdia prima pelo 𝘁𝗿𝗮𝗯𝗮𝗹𝗵𝗼 𝘀𝗼𝗰𝗶𝗮𝗹 𝗱𝗲 𝗲𝘅𝗰𝗲𝗹𝗲̂𝗻𝗰𝗶𝗮 que desempenha no nosso concelho, com uma base bem constituída ao longo dos seus noventa e oito anos de existência, que devem continuar a ser celebrados por muitos anos.

Um dos momentos que enalteceu esta cerimónia foi a 𝗯𝗲𝗻𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗼 𝗺𝗶𝗻𝗶𝗮𝘂𝘁𝗼𝗰𝗮𝗿𝗿𝗼 adquirido pela instituição para apoio logístico à missão que é desempenhada por 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗱𝗲 𝟭𝟬𝟬 𝗳𝘂𝗻𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮́𝗿𝗶𝗼𝘀, a quem deixo uma saudação especial, pela forma como honram as suas funções.

Dentro de dois anos celebra-se o centenário da presença da Santa Casa da Misericórdia no nosso concelho, que já aponta para 𝗻𝗼𝘃𝗼𝘀 𝗽𝗿𝗼𝗷𝗲𝘁𝗼𝘀 𝗾𝘂𝗲 𝗿𝗲𝗳𝗼𝗿𝗰𝗲𝗺 𝗮 𝗿𝗲𝘀𝗽𝗼𝘀𝘁𝗮 𝘀𝗼𝗰𝗶𝗮𝗹 em Vieira do Minho.

GARRANOS RAIDE

No passado sábado, marquei presença no 𝗚𝗮𝗿𝗿𝗮𝗻𝗼𝘀 𝗥𝗮𝗶𝗱𝗲, uma prova equestre com um percurso de 13,6 quilómetros, na 𝗦𝗲𝗿𝗿𝗮 𝗱𝗮 𝗖𝗮𝗯𝗿𝗲𝗶𝗿𝗮.

A iniciativa esteve a cargo do Clube Equestre da Cabreira, que envolveu dezenas de colaboradores, a quem deixo os meus parabéns pelo sucesso da prova. Destaco o presidente, Manuel Morais, e o dirigente Filipe Morais pelo 𝗲𝘀𝗳𝗼𝗿𝗰̧𝗼 𝗲 𝗱𝗲𝗱𝗶𝗰𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 na realização de um evento desta dimensão. A 𝗿𝗲𝘀𝗶𝗹𝗶𝗲̂𝗻𝗰𝗶𝗮 𝗲 𝗮 𝗳𝗼𝗿𝗰̧𝗮 𝗱𝗲 𝗮𝗰𝗿𝗲𝗱𝗶𝘁𝗮𝗿 𝗾𝘂𝗲 𝗲́ 𝗽𝗼𝘀𝘀𝗶́𝘃𝗲𝗹 𝗺𝗼𝘃𝗲𝗺 𝗼 𝗺𝘂𝗻𝗱𝗼, e a deles foi inegável!

Ao longo da prova, tive a oportunidade de estar à conversa com os participantes e proprietários de cavalos sobre a 𝗽𝗿𝗼𝗺𝗼𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗼 𝗚𝗮𝗿𝗿𝗮𝗻𝗼. Acredito e defendo que 𝗩𝗶𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗱𝗼 𝗠𝗶𝗻𝗵𝗼 𝗲́ 𝗮 "𝗖𝗮𝗽𝗶𝘁𝗮𝗹 𝗱𝗼 𝗚𝗮𝗿𝗿𝗮𝗻𝗼" e deve proteger e desenvolver esta "marca", que é nossa. É nas 𝗿𝗮𝗰̧𝗮𝘀 𝗮𝘂𝘁𝗼́𝗰𝘁𝗼𝗻𝗲𝘀 que está a 𝗶𝗺𝗽𝗿𝗲𝘀𝘀𝗮̃𝗼 𝗱𝗶𝗴𝗶𝘁𝗮𝗹 𝗱𝗮 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗮 𝗦𝗲𝗿𝗿𝗮 𝗱𝗮 𝗖𝗮𝗯𝗿𝗲𝗶𝗿𝗮. O Garrano faz parte da vida da nossa serra e deve ser promovido como 𝗽𝗮𝗿𝘁𝗲 𝗱𝗼 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗼 𝗽𝗲𝗿𝗳𝗶𝗹 𝗵𝗶𝘀𝘁𝗼́𝗿𝗶𝗰𝗼.

Felicito todos os que participarem nesta iniciativa, parabenizando, principalmente, a 𝘃𝗲𝗻𝗰𝗲𝗱𝗼𝗿𝗮 𝗱𝗮 𝗽𝗿𝗼𝘃𝗮 𝗴𝗲𝗿𝗮𝗹, Vitória Guimarães, com o cavalo Fidalgo, e 𝗱𝗮 𝗰𝗹𝗮𝘀𝘀𝗶𝗳𝗶𝗰𝗮𝘁𝗶𝘃𝗮 𝗰𝗼𝗻𝗰𝗲𝗹𝗵𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗩𝗶𝗲𝗶𝗿𝗮 𝗱𝗼 𝗠𝗶𝗻𝗵𝗼, Filipe Ribeiro, com a égua Niquita.

CAMINHADA ORGANIZADA PELO NÚCLEO DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE DE VIEIRA DO MINHO

No passado sábado, participei na caminhada organizada pelo núcleo da Jornada Mundial da Juventude de Vieira do Minho, no trilho PR8 Ruivães - As pontes da 2ª Invasão Francesa.

A atividade contou com mais de 100 participantes, acompanhados pelo guia Adriano Freitas, que contou a História guardada pelos caminhos que fomos pisando.

Fiz questão de estar junto deste grupo, que está empenhado na sua missão. Recordo que Vieira do Minho receberá centenas de jovens oriundos de vários pontos do globo para se instalarem em vésperas da Jornada Mundial da Juventude. Esta constitui uma grande oportunidade de levar o nome de Vieira do Minho mais além, promovendo atividades que fomentem o interesse dos jovens, para que tenham o prazer de dizer que passaram pela nossa terra. Não desperdicemos esta oportunidade.

Parabéns à organização, pela qualidade da caminhada, e pelo ímpeto de descentralizar as atividades, levando às freguesias distantes da sede do concelho.

CENTRO DE RECOLHA OFICAL DE ANIMAIS DE COMPANHIA (CRO)

𝐂𝐎𝐍𝐒𝐓𝐑𝐔𝐂̧𝐀̃𝐎 𝐃𝐎 𝐂𝐄𝐍𝐓𝐑𝐎 𝐃𝐄 𝐑𝐄𝐂𝐎𝐋𝐇𝐀 𝐃𝐄 𝐀𝐍𝐈𝐌𝐀𝐈𝐒 𝐃𝐄 𝐂𝐎𝐌𝐏𝐀𝐍𝐇𝐈𝐀

Na reunião da Câmara Municipal do passado dia 17 de maio, foi discutida a 𝗰𝗼𝗻𝘀𝘁𝗿𝘂𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗼 𝗖𝗲𝗻𝘁𝗿𝗼 𝗱𝗲 𝗥𝗲𝗰𝗼𝗹𝗵𝗮 𝗢𝗳𝗶𝗰𝗶𝗮𝗹 𝗱𝗲 𝗔𝗻𝗶𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗱𝗲 𝗖𝗼𝗺𝗽𝗮𝗻𝗵𝗶𝗮 (CRO) de Vieira do Minho, vulgarmente conhecido como Canil/Gatil Municipal.

O 𝗯𝗲𝗺-𝗲𝘀𝘁𝗮𝗿 𝗮𝗻𝗶𝗺𝗮𝗹 𝘀𝗲𝗺𝗽𝗿𝗲 𝗳𝗼𝗶 𝘂𝗺𝗮 𝗱𝗮𝘀 𝗺𝗶𝗻𝗵𝗮𝘀 𝗽𝗿𝗲𝗼𝗰𝘂𝗽𝗮𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀 e, por isso mesmo, no ano de 2009, 𝗳𝘂𝗶 𝘂𝗺 𝗱𝗼𝘀 𝗳𝘂𝗻𝗱𝗮𝗱𝗼𝗿𝗲𝘀 𝗱𝗮 𝗔𝗣𝗔𝗩 - Associação Patinhas Abandonadas de Vieira. Mantenho a minha determinação na causa animal, nunca tendo deixado de estar do lado da nossa APAV, que tanto fez ao longo destes anos e continua a fazer pelos animais abandonados. 𝗔 𝗔𝗣𝗔𝗩 𝗺𝗲𝗿𝗲𝗰𝗲 𝗮𝘀 𝗺𝗲𝗹𝗵𝗼𝗿𝗲𝘀 𝗰𝗼𝗻𝗱𝗶𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗶𝗻𝘂𝗮𝗿 𝗮 𝗱𝗲𝘀𝗲𝗺𝗽𝗲𝗻𝗵𝗮𝗿 𝗼 𝘀𝗲𝘂 𝘁𝗿𝗮𝗯𝗮𝗹𝗵𝗼 𝗱𝗲 𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮 𝗱𝗶𝗴𝗻𝗮, garantindo a mesma dignidade aos animais acolhidos.

Posto isto, na reunião da passada quarta-feira, foi discutida a 𝗰𝗼𝗻𝘀𝘁𝗿𝘂𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗼 𝗲𝗾𝘂𝗶𝗽𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗺𝘂𝗻𝗶𝗰𝗶𝗽𝗮𝗹 𝗷𝘂𝗻𝘁𝗼 𝗮𝗼 𝗰𝗲𝗺𝗶𝘁𝗲́𝗿𝗶𝗼 𝗱𝗲 𝗘𝗶𝗿𝗮 𝗩𝗲𝗱𝗿𝗮. Os Vereadores eleitos pelo Partido Socialista votaram contra, apresentando a argumentação sobre esta decisão.

𝐋𝐎𝐂𝐀𝐋𝐈𝐙𝐀𝐂̧𝐀̃𝐎 𝐈𝐍𝐀𝐃𝐄𝐐𝐔𝐀𝐃𝐀 𝐄 𝐈𝐍𝐂𝐔𝐌𝐏𝐑𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎 𝐃𝐄 𝐑𝐄𝐆𝐔𝐋𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐀𝐂̧𝐀̃𝐎

No ano passado, aquando da elaboração do Orçamento e Plano de Atividades para o ano de 2023, o Partido Socialista 𝗱𝗲𝗳𝗲𝗻𝗱𝗲𝘂 𝗮 𝗰𝗼𝗻𝘀𝘁𝗿𝘂𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝘂𝗺 𝗖𝗥𝗢 𝗮𝗳𝗮𝘀𝘁𝗮𝗱𝗼 𝗱𝗲 𝘇𝗼𝗻𝗮𝘀 𝗵𝗮𝗯𝗶𝘁𝗮𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗶𝘀, sugerindo o estudo de uma localização alternativa ao local onde tem funcionado o "canil/gatil da APAV", numa zona habitacional da freguesia de Eira Vedra. Ao contrário do que o Presidente da Câmara Municipal tem vindo a dizer, não é ao Partido Socialista que cabe a responsabilidade de procurar um local adequado para a infraestrutura, uma vez que é o Município e o poder local que dispõem dos 𝗺𝗲𝗶𝗼𝘀 𝗻𝗲𝗰𝗲𝘀𝘀𝗮́𝗿𝗶𝗼𝘀 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗹𝗲𝘃𝗮𝗿 𝗮 𝗰𝗮𝗯𝗼 𝘂𝗺 𝗲𝘀𝘁𝘂𝗱𝗼 𝘁𝗲́𝗰𝗻𝗶𝗰𝗼 𝗿𝗶𝗴𝗼𝗿𝗼𝘀𝗼. A localização proposta pelo atual executivo camarário 𝗻𝗮̃𝗼 𝗿𝗲𝘂́𝗻𝗲 𝗮𝘀 𝗰𝗼𝗻𝗱𝗶𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀 𝗿𝗲𝗴𝘂𝗹𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗮𝗶𝘀 𝗶𝗺𝗽𝗼𝘀𝘁𝗮𝘀 pela Portaria n.º 146/2017, que regulamenta os Centros de Recolha Oficial de Animais de Companhia, especialmente no que diz respeito à 𝘀𝗲𝗴𝘂𝗿𝗮𝗻𝗰̧𝗮 𝗲 𝘁𝗿𝗮𝗻𝗾𝘂𝗶𝗹𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗽𝘂́𝗯𝗹𝗶𝗰𝗮 𝗱𝗮 𝘃𝗶𝘇𝗶𝗻𝗵𝗮𝗻𝗰̧𝗮.

No atual canil/gatil, o 𝗿𝘂𝗶́𝗱𝗼 𝗰𝗼𝗻𝘀𝘁𝗮𝗻𝘁𝗲 provocado pelo ladrar dos animais levou, até, a população residente a promover um 𝗮𝗯𝗮𝗶𝘅𝗼-𝗮𝘀𝘀𝗶𝗻𝗮𝗱𝗼 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗿𝗮 𝗮 𝗽𝗲𝗿𝗺𝗮𝗻𝗲̂𝗻𝗰𝗶𝗮 𝗻𝗮𝗾𝘂𝗲𝗹𝗲 𝗹𝗼𝗰𝗮𝗹.

A própria DGAV - Direção-Geral da Alimentação e Veterinária indica que 𝗼𝘀 𝗖𝗥𝗢 𝗱𝗲𝘃𝗲𝗺 𝘀𝗲𝗿 𝗮𝗳𝗮𝘀𝘁𝗮𝗱𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝘇𝗼𝗻𝗮𝘀 𝗵𝗮𝗯𝗶𝘁𝗮𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗶𝘀, promovendo a 𝘁𝗿𝗮𝗻𝗾𝘂𝗶𝗹𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝗱𝗮 𝗽𝗼𝗽𝘂𝗹𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼, bem como evitando a possível 𝗽𝗿𝗼𝗽𝗮𝗴𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝗱𝗼𝗲𝗻𝗰̧𝗮𝘀.

𝐅𝐀𝐋𝐓𝐀 𝐃𝐄 𝐀𝐑𝐆𝐔𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒 𝐀 𝐅𝐀𝐕𝐎𝐑 𝐃𝐀 𝐀𝐓𝐔𝐀𝐋 𝐋𝐎𝐂𝐀𝐋𝐈𝐙𝐀𝐂̧𝐀̃𝐎

Ao longo dos meses de discussão acerca da construção do CRO, o 𝘂́𝗻𝗶𝗰𝗼 𝗮𝗿𝗴𝘂𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 que foi apresentado por quem defende a permanência deste na sua atual localização, não é suficiente para não ser eliminatório dos restantes argumentos contra.

É defendido que, acontecendo uma mudança da localização do CRO, existirá um desaproveitamento do investimento que foi realizado nos últimos anos. É sabido que, mesmo que o local se mantenha, 𝗮 𝗰𝗼𝗻𝘀𝘁𝗿𝘂𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗼 𝗻𝗼𝘃𝗼 𝗲𝗾𝘂𝗶𝗽𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗶𝗺𝗽𝗹𝗶𝗰𝗮𝗿𝗮́, 𝗼𝗯𝗿𝗶𝗴𝗮𝘁𝗼𝗿𝗶𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲, 𝗮 𝗱𝗲𝗺𝗼𝗹𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗮𝘀 𝗰𝗼𝗻𝘀𝘁𝗿𝘂𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀 𝗿𝘂́𝘀𝘁𝗶𝗰𝗮𝘀 construídas ao longo dos anos de atividade da APAV naquele local.

𝐅𝐀𝐋𝐓𝐀 𝐃𝐄 𝐑𝐈𝐆𝐎𝐑 𝐍𝐀 𝐈𝐍𝐅𝐎𝐑𝐌𝐀𝐂̧𝐀̃𝐎

A 𝗱𝗲𝗰𝗶𝘀𝗮̃𝗼 𝘂𝗻𝗶𝗹𝗮𝘁𝗲𝗿𝗮𝗹 𝗱𝗼 𝗲𝘅𝗲𝗰𝘂𝘁𝗶𝘃𝗼 𝗰𝗮𝗺𝗮𝗿𝗮́𝗿𝗶𝗼 fica bem patente na 𝗳𝗮𝗹𝘁𝗮 𝗱𝗲 𝗶𝗻𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲𝘁𝗮𝗹𝗵𝗮𝗱𝗮 para fornecer aos Vereadores eleitos pelo Partido Socialista. Não havendo conhecimento do projeto e das respetivas valências, assim como a 𝗮𝘂𝘀𝗲̂𝗻𝗰𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝘂𝗺 𝗽𝗮𝗿𝗲𝗰𝗲𝗿 𝗱𝗮 𝗗𝗚𝗔𝗩 𝗲 𝗱𝗲 𝘂𝗺 𝗽𝗮𝗿𝗲𝗰𝗲𝗿 𝗱𝗼 𝗠𝗲́𝗱𝗶𝗰𝗼 𝗩𝗲𝘁𝗲𝗿𝗶𝗻𝗮́𝗿𝗶𝗼 𝗠𝘂𝗻𝗶𝗰𝗶𝗽𝗮𝗹, não é possível avaliar com rigor a construção de um CRO.

Já é recorrente este secretismo por parte do executivo camarário, que não permite que os projetos que são do interesse da comunidade vieirense vejam a luz do dia. O mesmo aconteceu com o novo Centro de Saúde de Vieira do Minho e está a acontecer com o Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia. É importante que a Câmara Municipal 𝗽𝗲𝗿𝗺𝗶𝘁𝗮 𝘂𝗺 𝗲𝗻𝘃𝗼𝗹𝘃𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗮𝘁𝗶𝘃𝗼 𝗱𝗼𝘀 𝘃𝗶𝗲𝗶𝗿𝗲𝗻𝘀𝗲𝘀 𝗻𝗮𝘀 𝘁𝗼𝗺𝗮𝗱𝗮𝘀 𝗱𝗲 𝗱𝗲𝗰𝗶𝘀𝗮̃𝗼. É importante 𝗱𝗮𝗿 𝗼𝘂𝘃𝗶𝗱𝗼𝘀 𝗮̀ 𝗽𝗼𝗽𝘂𝗹𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗲 𝗽𝗲𝗿𝗰𝗲𝗯𝗲𝗿 𝘀𝗲 𝗮 𝗱𝗲𝗰𝗶𝘀𝗮̃𝗼 𝗲́ 𝗮𝗰𝗲𝗿𝘁𝗮𝗱𝗮 𝗼𝘂 𝗻𝗮̃𝗼. A unilateralidade das decisões mantém-se, não tendo em conta os argumentos da oposição, que são tão legítimos quanto os argumentos do poder instalado.

Por tudo isto, os Vereadores do Partido Socialista consideram que 𝗮 𝗖𝗮̂𝗺𝗮𝗿𝗮 𝗠𝘂𝗻𝗶𝗰𝗶𝗽𝗮𝗹 𝗱𝗲𝘃𝗲 𝗰𝗼𝗻𝘀𝗶𝗱𝗲𝗿𝗮𝗿 𝗻𝗼𝘃𝗮𝘀 𝗹𝗼𝗰𝗮𝗹𝗶𝘇𝗮𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀 para a construção do Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia de Vieira do Minho, sem descurar o 𝗯𝗲𝗺-𝗲𝘀𝘁𝗮𝗿 𝗮𝗻𝗶𝗺𝗮𝗹, nem o 𝗯𝗲𝗺-𝗲𝘀𝘁𝗮𝗿 𝗱𝗮 𝗽𝗼𝗽𝘂𝗹𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝘃𝗶𝗲𝗶𝗿𝗲𝗻𝘀𝗲. Deve ser encontrado um local, próximo da sede do concelho, que reúna consenso e seja 𝗯𝗲𝗻𝗲́𝗳𝗶𝗰𝗼 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝘁𝗼𝗱𝗼𝘀: 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢 𝘈𝘗𝘈𝘝, 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘰𝘴 𝘮𝘰𝘳𝘢𝘥𝘰𝘳𝘦𝘴 𝘦, 𝘴𝘰𝘣𝘳𝘦𝘵𝘶𝘥𝘰, 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘰𝘴 𝘢𝘯𝘪𝘮𝘢𝘪𝘴 𝘥𝘦 𝘤𝘰𝘮𝘱𝘢𝘯𝘩𝘪𝘢.

CAMINHADA SOLIDÁRIA

No passado domingo, participei na Caminhada Solidária, organizada pela Junta de Freguesia de Parada de Bouro, a reverter para a Liga Portuguesa Contra o Cancro.

Estas iniciativas, para além de promoverem um estilo de vida saudável, alertam para a luta contra uma doença que afeta milhões em todo o mundo. O cancro tem de ser combatido e esta luta precisa de ser fomentada!

Aproveitei a caminhada para estar à conversa com os paradenses e forasteiros que se deslocaram a Parada de Bouro para a iniciativa que contou com perto de uma centena de participantes. Deixo os meus parabéns à Junta de Freguesia pela excelente organização!

HOMENAGEM AO FALECIDO EX-AUTARCA DE CANTELÃES, MANUEL CARVALHO

A força e os valores do Partido Socialista estiveram bem visíveis na tarde do passado dia 25 de abril, com a receção aos novos militantes para a concelhia de Vieira do Minho. Mostra-se que o PS continua vivo no nosso concelho e abre as portas a novo sangue e novas caras para enfrentar o futuro.

A homenagem ao falecido ex-autarca de Cantelães, Manuel Carvalho, mostra que o PS continua a enaltecer a memória dos que foram cruciais para o desenvolvimento do concelho, nomeadamente, nas Juntas de Freguesia, que são os pilares de um Município bem-sucedido.